Esse último sábado eu madruguei! Acordei às 5h para escutar o programa “Os Quadrantes do Sul” da Maria Luiza Benitez na Rádio Guaíba. É que eu participaria das 7h às 8h, e quis tomar pé de toda a programação, coisa minha isso. Poderia ter acordado 45 minutos antes que chegaria lá na hora, mas é que gosto de saber tudo o que está acontecendo, antes, durante e depois dos programas que participo. Quando saí de casa chovia muito na capital, as ruas estavam alagadas e completamente desertas, então, pude estacionar o meu carro em frente a sede do jornal Correio do Povo, coisa rara nos dias de semana.
Entrei pontualmente às 7h no estúdio da rádio e fui afetuosamente cumprimentada no ar pela nossa espontânea e competente comunicadora Maria Luiza, que logo lembrou e elogiou a Expointer 2009, que através da programação da Secretaria da Cultura, oportunizou palco para nossos cantores tradicionalistas, e me agradeceu, pois ela foi uma das convidadas deste ano. Em seguida, recebi calorosas manifestações de admiração e respeito pelo meu trabalho dos músicos Beto Caetano e Daniel Barros. Eles entoaram cantigas tradicionalistas maravilhosas com gaita, violão e voz, e no espaço entre uma música e outra, falamos de Feira do Livro, Biblioteca Pública, política cultural, LIC e do seu Projeto de Lei, que tramita na Assembléia Legislativa. Rolou um papo descontraído, intercalado pela música desses dois grandes artistas que cantaram e tocaram com muita emoção. Foi tamanha a quantidade de telefonemas e e-mails que entravam a todo instante, que a Maria Luiza, através de gestos para nós, pedia espaço para registrar esses contatos, e cada vez mais os ouvintes interagiam.O programa foi simplesmente maravilhoso. Através das colocações da apresentadora, pude passar aos ouvintes o meu apoio a cultura tradicionalista, o meu gosto por montar a cavalo, e as minhas preferências musicais, citando a música "Sacrário das Águas" de Ruy Gessinger.
Olha, eu adorei o toque de alvorada do meu sábado. Foram horas em que me alimentei ouvindo as letras recheadas de história e nativismo. Saí de lá e ainda chovia. Entrei no carro e coloquei o CD que ganhei do Daniel Barros. Vim dirigindo e escutando a boa musica gaúcha. A cidade continuava silenciosa como se o movimento pedisse um tempo para começar. Mais uma vez, reforcei o meu sentimento de que não existe nada igual a cultura gaúcha, que se faz com a alma direto para o coração do nosso povo.
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