A vida é mesmo engraçada, se levarmos em conta o que desejamos dela, é claro. O que para alguns pode ser um investimento, pode não ser exatamente o mesmo para os outros: um domingo ideal, para mim, é passar em casa de abrigo e tênis, sem nenhum compromisso mesmo que familiar. Isso é um verdadeiro delírio!
Só de lembrar que não preciso conciliar as múltiplas tarefas da semana, porque não tenho agenda para cumprir, e, ainda por cima, ter horas inteiras só para fazer o que desejo, o prazer aumenta.
É muito bom não ter que escolher roupa às pressas, muitas vezes, de sapatos nas mãos, para calçá-los caminhando pela casa. Ou, ainda, passar batom olhando no espelhinho do carro.
Sem falar que o relógio não existe nesse dia e as suas batidas não me afligem, porque tudo corre por conta da natureza.
Sem falar que o relógio não existe nesse dia e as suas batidas não me afligem, porque tudo corre por conta da natureza.
E as vontades são as mais variadas: mexer no jardim, comer negrinhos, ouvir música, ler um bom livro, assistir a um filme recomendado. Neste domingo, assisti a um filme lindo, Lady Chatterley, de Pascale Ferran, e escutei um CD que gosto muito: "Elas cantam Roberto Carlos".
É, algumas coisas na vida são realmente inadiáveis. E só fazem bem, mesmo que em pequenas doses, pelo seu efeito direto e imediato e restaurador. Ter um domingo como este é um investimento que precisa só do meu tempo. Eu o curti, egoisticamente, e, agora, que ele está passando, quero recordá-lo para me obrigar a repetí-lo.
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