É verdade que os jovens de hoje são mais ousados do que os de alguns anos atrás, usando roupas inadequadas, sendo donos de um vocabulário grosseiro na própria comunicação amistosa. As brincadeiras soam agressivas e arriscadas, mesmo na relação entre o grupo. Sim, existe uma necessidade urgente de colocar limites nesta geração que parece achar “fora de moda” ser educado. Até aqui estou falando em depositar esperanças em jovens normais, bem diferentes daqueles setecentos alunos da UNIBAM em São Bernardo do Campo, que xingaram e ameaçaram a universitária do vestido curto. Para mim são delinqüentes! Ora, minha gente, se essa jovem vestiu um micro vestido ou se trajasse uma blusa transparente, a ninguém é dado o direito de constrangê-la e muito menos mantê-la em cárcere privado por causa disso.
Li tudo sobre este fato. Esperei de propósito para fazer o meu comentário porque tinha um pressentimento que haveria o desenrolar da situação como de fato houve, como a faculdade que decidiu expulsar a aluna e logo depois voltou atrás.
Esse foi um fato de violência moral que todo o Brasil acompanhou pela imprensa, mas e quanto aos outros episódios que acontecem diariamente e não são divulgados? Hoje quando estava no meu médico, fiquei sabendo de um episódio chocante e que aconteceu aqui em POA numa zona nobre. Alguns rapazes, ao saírem de uma casa noturna, se envolveram em uma briga corporal e uma jovem que nada tinha a ver com a confusão, mas apreensiva com aquela violência, ao tentar apartar foi violentamente socada no rosto, ficando completamente deformada.Vendo isso, a amiga que a acompanhava, começou a gritar por socorro e imediatamente foi arrastada pelos cabelos até o carro dessa tropa de marginais.
Diante dessas atitudes que chocam a sociedade, e onde os protagonistas são jovens, creio que fica uma necessidade de profunda reflexão aos pais e educadores, para uma freada brusca e uma tomada de posição de todos para mudar o quadro atual.
Temos que buscar solução para esta crise de geração que se vive, se quisermos cidadãos responsáveis, inteligentes, mas principalmente civilizados. As duas situações mostram atitudes extremadas, levadas às ùltimas consequências e que podiam ser evitadas, se estivessem presentes nesses jovens a educação e o respeito pelo outro.
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