De minha parte, eu confesso que fico esperançosa com essa posição do Pedro. É que num passado não tão distante assim, eu vi pessoas do meu partido sem a propaganda eleitoral da nossa chapa majoritária, que foi pura, conforme o sonho da executiva, com candidato a governador, Francisco Turra, vice João Antônio Dib e, ao Senado Federal, essa que vos escreve. Eu, coloquei não só o pé no barro, mas a mente e o corpo inteiro para fazer votos e fiz 854.700, mas não fui indicada para compor o Governo Yeda Crusius, entrei pela cota pessoal da governadora. Isso porque os deputados estaduais criaram um critério próprio: para fazer parte do executivo só os que são eleitos pelas urnas. E eu não tinha sido eleita. Não, não pensem que estou brincando não, pois isso aconteceu de verdade. Eu também fiquei surpresa e questionei essa visão que decide que um mandato é mais importante que quase um milhão de votos conquistados em uma campanha de três meses. No final, eu fui chancelada pelo PP frente ao meu trabalho na Secretaria da Cultura, onde, pela primeira vez o partido progressista fincou bandeira; uma área em que ainda não tínhamos atuado, mas que agora vem se somar à tradição do PP nas secretarias da Agricultura, de Obras, Educação e Segurança, e ao fato de nosso partido ser o “fiel da balança” para compor governos, e ter uma participação ímpar nesse aspecto, basta vermos a regularidade que tem em ocupar secretarias, autarquias e estatais nos sucessivos governos do estado. Por onde ando, pelo interior do Estado, as pessoas vem me falar e vejo que o partido também está agora sendo identificado pela Cultura, o que, para mim, é muito gratificante.
Foto Créditos: Bruno Todeschini
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