Meu filho Marcelo, que é casado com a Fernanda, mora numa bela casa na zona sul. Lembro como se fosse hoje o dia em que, ainda noivos, os dois compraram o terreno para construir essa casa. Na hora eu confesso que não gostei muito, porque logo pensei na longa distância que separaria as nossas casas, mas como tenho por principio não me intrometer nas decisões dos meus filhos, a não ser que isso coloque em risco a vida deles ou a minha, fiquei quieta. Claro que ele, muito esperto, notando isso, me provou que eu demorava mais tempo do meu trabalho à minha casa, na Bela Vista, por causa do trânsito, do que no percurso até a casa dele, que contava com a nova perimetral. Também falou que preferia morar mais longe e no meio da natureza, podendo acordar de manhã e olhar os morros, sentir o cheiro do verde, apreciar o silêncio e não ter vizinhos em baixo, em cima e dos lados. Eu entendi e, logo, dei meu apoio, porque o Marcelo se identifica com isto e, desde criança, tem esse espírito. Os anos passaram e os dois construíram a casa do jeito que queriam. E mesmo "longe" é um prazer a ida até lá, sempre que dá, para um almoço em família e para sair um pouco da Porto Alegre agitada que estamos acostumados. Cada vez que eu vou na casa do Marcelo e da Fernanda, constato como é forte também o gosto pelo convívio com animais. Dois cachorros labradores, o Flow e a Margarida, participam da vida do casal desde quando eram namorados. O estilo que eles tem de vida, lembra muito o meu quando criei meus filhos, sempre em contato com árvores, flores, terra, bichos, cachorros, patos, passarinhos e peixes, pois achava que era saudável para o desenvolvimento deles.Teve uma vez que a Juliana, que devia ter uns seis anos, resolveu lavar a cabeça do Beto, um pato que ela tinha, com shampoo. Minha nossa, o Beto passou mal e tivemos que secá-lo com secador, fazer uma caminha em baixo de um abajur para ficar quentinho e foi graças a isso que sobreviveu. Sempre tive animais em casa. Eu fui criada com uma cachorra pastor alemão, a Cuca, do lado do carrinho. Meu pai, como todo militar, confia nessa raça e sempre tivemos cães pastor alemão em casa. Lembro que a única vez que não gostei foi quando o Marcelo me apareceu com um hamster que mais parecia um rato e esse animalzinho, com todo respeito, eu tenho horror, mas, na época, tive que aceitar aquele bichinho trazido por ele. Voltando à casa do Marcelo, no jardim tem um limoeiro e uma laranjeira que já estão dando frutas. A Martina, como pode se ver nas fotos desta postagem, acompanhou essa ida pela primeira vez e foi almoçar na casa dos "dindos", e tenho certeza que ela vai ficar freguesa...
James e Juliana apresentando a Martina para a labradora Margarida.Num primeiro momento a Margarida ficou de costas.
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