Fiquei em Porto Alegre nesse sábado, coisa rara nos últimos meses porque nesse dia da semana, sempre estou no interior ou chegando de viagem. Com isso, tive duas agendas para cumprir na capital e, entre elas, fiquei no meu comitê político participando de reuniões internas para planejar a reta final da campanha às eleições estaduais. As horas agora voam e tento vencer o tempo que parece pouco para dar conta de tudo que tenho para fazer. São tantas as frentes que, às vezes, tenho a sensação de não sonhar mais quando durmo - acho que a mente deve ter combinado com o corpo de suspender temporariamente os sonhos que é para os dois descansarem, assim eles resgatam as energias e acordo renovada. Lá no comitê foi um entra e sai de pessoas trabalhando e outras visitando que, lá pelas tantas, eu me dei conta que havia prometido ao Alexandre que iria conhecer o Boteco do Natalício, que é um lugar que ele vai almoçar com os amigos aos sábados, quando estou no interior. Já faz muito tempo que ele vem me falando do local, que tem uma feijoada maravilhosa e samba ao vivo. Confesso que, envolvida com minhas tarefas de campanha, eu tive que me esforçar para reservar esse tempo, mas, eu quando prometo algo não falho jamais, e sabendo que ele queria muito encontrar seu pessoal, lá me fui.
A feijoada do Boteco do Natalício
Pois bem, chegamos no Boteco do Natalício, que fica na rua Coronel Genuíno e fiquei impressionada com a quantidade de carros parados na frente do local. Tinha fila dupla e espera para vaga. Entramos e logo senti um clima diferente, era como se estivesse no bairro da Lapa no Rio de Janeiro onde tem vários bares com conjuntos que tocam samba. A decoração do bar, que tem dois andares, é muito legal: quadros de madeira com ditados populares cobrem todas as paredes. Copiei alguns para contar aqui no blog: “Errar é humano, colocar a culpa em outra pessoa é estratégia”/"Se disserem que te esqueci, reze por mim”./ “Discurso é igual a vestido de mulher, quanto mais curto melhor”.
Uma panorâmica do Boteco do Natalício
A feijoada era variada e muito gostosa. Serviram em pratos de ferro as costelas, carnes e lingüiças, acompanhadas de couve, laranja, arroz e aipim. Gostei de ir, o que me oportunizou momentos de lazer e alegria nessa correria que a minha vida anda. Com o cacoete comum ao pessoal da comunicação, que todo jornalista tem e eu não fujo à regra, mesmo estando fora das redações, sempre levo comigo esse lado de repórter curiosa e logo me vi com um bloquinho e caneta na mão, anotando a história do Boteco, que abriu as portas em a br il de 2006. Esse espaço de música ao vivo e boa comida, trouxe um novo conceito para a capital dos gaúchos que era conhecida pelos pubs, cafeterias e choperias. O Natalício apresentou aos porto-alegrenses petiscos ainda não saboreados na capital dos gaúchos. Mesmo não bebendo, só de vez em quando aprecio um vinho ou champanha, reparei a grande saída de chopp e quis entender o motivo daquilo num dia tão frio de inverno rigoroso. O garçom falou que no Boteco do Natalício o ponto alto é o chopp que é servido na caldereta, com dois dedos de colarinho e na temperatura ideal de acordo com as normas da Real Academia do Chopp, inclusive o bar recebeu vários prêmios de Prata e Ouro. Parabéns ao Boteco do Natalício, que mantém e divulga a cultura brasileira!
Música ao vivo
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