Nessa última quinta-feira eu sai para fazer uma caminhada pelo bairro Bom Fim. Visitei as lojas, falei com os comerciantes e entreguei minha propaganda eleitoral para as pessoas que encontrei. Foi maravilhoso! Mais uma vez eu pude sentir a boa acolhida dos porto-alegrenses, que fazem questão de manifestar que conhecem o meu trabalho e confiam nele. Adorei, pessoal! Enquanto caminhava pelas ruas do Bom Fim, eu lembrei das vezes em que fazia o mesmo com meus filhos, Marcelo e Juliana, quando crianças. Eles nasceram na época em que morávamos na rua Vasco da Gama. Foram tempos muito felizes naquele bairro, os quais recordo com satisfação. Depois, compramos uma casa na rua Camerino em Petrópolis, onde eles cresceram, e eu montei na antiga residência, que era da família do meu marido, o meu comércio, que foi a primeira Pronta Entrega de moda jovem aqui no Rio Grande do Sul. Foram alguns anos morando e muitos trabalhando no bairro Bom Fim.
Algumas pessoas me pararam nessa minha caminhada para dizer que estavam acompanhando a campanha e torciam pela vitória nas urnas.Também encontrei antigos eleitores do meu pai, e aí a conversa foi sobre ele. O comércio desse bairro é, na grande maioria, de judeus, e eu conheço todos, pois sou casada com um membro da comunidade judaica e tenho queridos amigos nela. Foram três horas de boas conversas, e me atrevo a dizer que foram poucas, pois faltou tempo para visitar todos os estabelecimentos comerciais. Se bem que o Evandro, coordenador da campanha de Porto Alegre, que estava conduzindo esta visita, e é um dedicado e competente líder político, disse que nem com um dia inteiro eu conseguiria dar conta das visitas, porque as pessoas gostam de conversar comigo e eu com elas. Ele tem mesmo razão, esse é o meu programa preferido, andar nas ruas e falar com o povo.
Entrei na loja de fotografias Czamanski, muito tradicional da Osvaldo Aranha, e o proprietário me recebeu com uma alegria de emocionar. O curioso é que ele estava atendendo um cidadão que olhou para mim e falou: "mas agora há pouco eu te vi num cavalete ali na rua!". O fato inusitado dessa minha caminhada pelo Bom Fim foi ao passar em frente ao comitê de um candidato a deputado federal do PT, quando eu fui parada e cumprimentada pelo meu trabalho na Cultura e na Câmara de Vereadores de Porto Alegre. Gostei dessa manifestação respeitosa e afetuosa. É sinal que eu consegui mostrar que, para mim, o Rio Grande está acima de siglas e ideologias partidárias. E não parou por aí, o chaveiro, os pedreiros, o sapateiro, os jovens estudantes, o jornaleiro, enfim, foram muitas as manifestações de carinho que recebi dos comerciantes e moradores desse bairro que faz parte da história da minha vida.
com Gildo Chwartzman no bazar Regalo
com Efraim Mester, proprietário da Farmácia DrogaMaster
Com o Czamanski do estúdio de fotografia
O cidadão que me viu no cavalete
Patrícia Cohen Tvorecki me parou na rua
entregando minha propaganda
conversando com o chaveiro do bairro
com tradicional sapateiro da rua João Telles
com a proprietária da loja Danny
trocando idéias com a gurizada
encontrei uma eleitora minha e admiradora do meu pai
Com o empresário Nelson Wolff
na famosa Casa dos Tapetes
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