Meu final de semana foi inteiramente dedicado para fazer coisas que gosto. No sábado, acordei mais tarde, tomei um café completo daqueles bem nutritivos e depois fui caminhar no Parcão. No caminho de volta passei na escolinha de natação da Martina para ver o seu primeiro mergulho. Ah! Como gostei de senti-la segura na água. Mas é mesmo uma função essa coisa de levar filhos na natação. Tinha esquecido da quantidade de tralhas que é preciso carregar junto. Saimos dali e fui direto para a casa dos meus pais almoçar. Parte do meu familião estava presente, a outra estava na praia. No início da tarde, passei na locadora perto de casa, pois havia reservado um filme que me foi recomendado por uma amiga e cada vez que a encontro a primeira coisa que ela pergunta é o que achei do filme? Aí tem um detalhe muito legal que preciso registrar. As minhas amigas acompanham minha vida política e sabem que em boa parte dos últimos quatro anos, trabalhei três turnos, muitos finais de semana e alguns feriados, e que perdi muitas boas estréias. Eu, que adoro cinema, nesse tempo ficava só escutando os comentários e elogios que elas faziam dos filmes, mas nem me atrevia a falar. Se eu dissesse que não vi, isso na certa seria motivo de duras criticas. É que elas me dizem que trabalhar demais não vale a pena, que é melhor aproveitar a vida, aquela ladainha afetiva de quem quer bem a gente, e nesse caso ainda tem a indignação com os resultados das eleições. Falando nisso, continuo a consololar os revoltados com as urnas. Voltando ao que falava, agora estou pronta para contar que amei e chorei muito, da metade para o final do filme "A Última Música".
O Marcelo e a Fernanda trouxeram a Marcela e fiquei um pouco com ela para os dois darem uma chegada na casa do Márcio Galage, amigo de infância do meu filho. Era a primeira vez que eu ficava com a pequena, que se comportou super bem, e olha que ela só tem quarenta e três dias. Desculpem a minha falta de modéstia, mas tenho muito jeito com crianças. A noite de sábado e o domingo, eu dediquei para terminar o livro que estava lendo e confesso a vocês que essa leitura mexeu muito com meus pensamentos. Se antes achava que é importante o ser humano atender suas vontades, por ser essa uma alegria que promove o seu bem viver, hoje, depois do livro “Imperfeitos, Livres e Felizes”, do autor psiquiatra francês, Christophe André, eu tenho certeza. Ele afirma que a vida é feita de vitórias e derrotas e nenhuma delas é definitiva. Portanto, não podemos medir nossa felicidade com base nesses resultados e o que conta é o que fazemos entre um resultado e outro. Cheguei a conclusão que só se realiza quem é fiel a si mesmo.
Também fui à missa na Igreja São Manoel. Com o horário de verão, houve modificação no quadro e assisti uma com um padre novo que me surpreendeu com o sermão que fez, quando chamou atenção dizendo que os governantes devem governar para todos e não apenas para um grupo. O poder é servir ao povo. Outra coisa diferente nessa missa foram as músicas religiosas. Havia um grupo de jovens tocando violão e cantando a entrada, o canto do glória, o evangelho, o ofertório e a comunhão. No final foi lindo - apagaram-se as luzes e a iluminação ficou apenas por conta das velas. Todos deram-se as mãos, cantaram o Pai Nosso e fizeram suas preces, eu fiz as minhas, fechando o meu domingo e iniciando a semana com muita paz.
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