Uma das experiências mais poderosas que tenho partilhado com minha família é a de entregar br inquedos de Natal às crianças pobr es. E fazemos isso há bastante tempo. Jamais esquecerei a reação dos meus filhos entregando os presentes quando eram pequenos. A primeira vez que isso aconteceu foi quando a Juliana e o Marcelo tinham seus seis, cinco anos de idade e o Felipe nem era nascido. Fomos acompanhados da minha mãe, que comanda essa ação solidária há muitos anos. E não pensem que a coisa é assim de última hora e compramos o que aparece pela frente. Nem pensar.
A dona Carmem é a pessoa mais planejada, organizada e determinada que conheço. Com ela tudo tem início, meio e fim. Deve ser pela sua origem alemã. Então, quando chega dezembr o, ela convoca a família e cada um de nós recebe a lista com os nomes, idade e sexo da criançada da Vila Cadie, local onde minha mãe e um grupo de voluntárias assiste às famílias. A missão é escolher br inquedos adequados, pois é preciso mostrar que eles são importantes e foram lembr ados. E um detalhe: eles tem que ser entregues em pacotes bem bonitos, afinal é Natal!
Essa tradição da nossa família nos fez oferecer referências preciosas para os nossos filhos, que vivenciaram algo simples como partilhar um pouco do que eles tem com pessoas carentes. Penso que são os momentos especiais de nossa vida que nos moldam. Cabe a nós procurar e criar esses momentos que vão nos engrandecer.
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