Foi com muito orgulho que recebi das mãos da senhora Governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Rorato Crusius, a “Medalha Flores da Cunha”. A cerimônia aconteceu no Salão Negrinho do Pastoreio do Palácio Piratini. O local foi preparado para o evento e estava lindo, além de muito bem organizado. A honraria mexeu comigo muito além do que pensei e olha que não sou marinheira de primeira viagem, pois já recebi homenagens tão distintas como a de hoje e guardo todas com muita devoção. Cheguei em casa e fiquei pensando sobre esse fato e o motivo de ser surpreendida pela emoção. Será que estou ficando mais derretida? Não, acho que não é isso. Confesso a vocês que o recebimento da medalha me fez voltar no tempo, pois revivi as inúmeras dificuldades enfrentadas na Cultura.
Quando eu me lembro daquele orçamento baixíssimo e tantas frentes para atender, da falta de infra-estrutura, da necessidade de mais funcionários para dar conta das demandas; que eram colossais; e vindas de todas as instituições, da urgência de automatizar a Lei de Incentivo a Cultura para trazer mais segurança e agilidade ao sistema. Minha nossa, como eu lutei por isso tudo e como foi sofrido todo esse processo. Quando eu soube que receberia essa homenagem, estava com o meu pai, que ficou feliz da vida e logo falou que estaria presente na cerimônia.Tentei demovê-lo dessa ideia, pois sabia que o evento seria longo, visto que haveria mais homenageados, porém foram em vão os meus argumentos.
Quando foi anunciado o meu nome para receber a medalha de destaque por excepcional atuação no campo da Gestão Pública, no percurso que fiz até o espaço junto ao púlpito, onde a governadora aguardava para fazer a entrega, pude sentir a força das palmas de uma platéia que lotou o Salão Negrinho do Pastoreio. Na primeira fila estava Pedro Américo Leal, meu pai, meu professor e inspirador que instilou em mim uma percepção do dever público que jamais abandonarei em qualquer dos meus dias como política, que reforçou minhas crenças, já fortes, sobre lealdade, trabalho duro e comprometimento, virtudes essenciais para esse oficio. Ao me abraçar, a Governadora Yeda falou:“ Seu nome ficará na história do Rio Grande do Sul”. No caminho de volta ao meu lugar, parei e mostrei a medalha ao meu pai, que, exultante de orgulho e alegria falou: "O Rio Grande do Sul precisa da tua cadência firme e resoluta na marcha, és como um soldado que cumpre a missão”.
Muito dos meus ex-funcionários da Cultura estavam lá e fiquei muito contente com essa manifestação afetuosa.Conversamos, rimos e tiramos muitas fotos. Foi bom demais esse contato com as pessoas que agora fazem parte da história da minha vida. Meus filhos e meu marido acompanharam a cerimônia com declarado entusiasmo e esse foi o momento que aproveitei para agradecer a compreensão que tiveram pela minha ausência nesse tempo em que me dediquei de corpo e alma para a Cultura do Rio Grande do Sul. Estou muito feliz! A sensação é de dever cumprido e isso para mim vale mais que a vitória nas urnas. Leal ao Rio Grande sempre!
Com meu pai que estava emocionado com a entrega da “Medalha Flores da Cunha”
Com meu marido que entusiasmado acompanhou a cerimônia
O Salão Negrinho do Pastoreio estava lotado
Uma panorâmica do Salão Negrinho do Pastoreio
Agradecendo as manifestações afetuosas
Conversando com as pessoas
Meu pai e eu com o Secretário da Fazenda, Ricardo Englert e sua família
Exibindo com orgulho a minha medalha
Conversando com o Dr.Scliar
Com o diretor da Casa de Cultura Mário Quintana, Luiz Armando Capra, que também recebeu medalha
O pronunciamento da Governadora Yeda
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.