Não existe nada que eu goste mais de fazer nas minhas horas livres do que ler. E isso vem acompanhado de um ritual, que é a busca por um bom livro, e acontece geralmente numa livraria que tenha cadeiras e mesas para que eu possa espalhar os livros que selecionei da prateleira, em especial na livraria Cultura do shopping Bourbon. É que lá tem uma cafeteria e gosto de tomar café apreciando minhas escolhas. Mas isso requer tempo, algo raro nos últimos anos e que agora retomo com muita satisfação. Não sou fissurada por nenhum tipo de literatura em especial, só não leio livros de auto-ajuda. Para mim o livro é um grande companheiro e penso que deveria ser um instrumento mais acessível, deveria estar na mão de qualquer cidadão, deveria ser um direito de cada um deles, pois seu poder de despertar a criatividade e o imaginário é imenso. E me atrevo a afirmar que não acredito que as novas tecnologias dos meios eletrônicos que ameaçam o livro no seu formato tradicional, tirem do nosso convívio esse objeto que preserva em si ainda um grande valor sentimental no seu aspecto físico. Nada substitui o cheirinho do papel e a relação que cada pessoa estabelece com seu exemplar. Livro é algo tão especial e íntimo que muitos sequer gostam de emprestar. Confesso que faço parte dessa turma e por uma razão muito simples: quando leio e gosto muito, eu separo para reler depois, com calma.
Claro que tenho meus escritores preferidos e cito como exemplo a Martha Medeiros que é gaúcha e já publicou inúmeros livros, sendo que alguns, viraram peças de teatro e filmes famosos.Seus livros são assíduos freqüentadores das listas dos mais vendidos do Brasil. Martha é uma competente profissional da escrita.Suas crônicas e livros falam da mulher moderna que conquistou seu espaço profissional sem se descuidar da família e busca realização pessoal.Os textos da Martha vão além dos romances sentimentais.O grande sucesso, ao meu ver, se deve ao seu jeito especial para descrever o lado intimo da mulher que vive o conflito dos tempos que são outros, porém, os sentimentos femininos são os mesmos, pelo menos no que diz respeito ao que desejam de um homem num relacionamento.Conheço a Martha a muito tempo.Veraneamos na mesma praia desde guria e as famílias são amigas.Depois como é de praxe, a vida se encarregou de levar cada uma para um lado, ela com as crônicas e livros e eu na política, mas por sorte moramos no mesmo bairro, volta e meia nos encontramos e aproveitamos para conversar.Foi o que aconteceu esse final de semana.
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