Se antes eu já achava que o meu carro era um verdadeiro armário ambulante, agora tenho confirmada essa certeza. É que na última sexta-feira me aconteceu um fato hilário. Às 8h da manhã, depois de fazer o programa “Pampa Bom Dia”, quando estava arrumando as minhas coisas para sair do estúdio, recebi um comunicado que era para eu ir até a sala do Paulo Sérgio Pinto, Vice-Presidente da Rede Pampa. Subi os dois lances de escada e, logo na chegada, a Oraides informou que ele havia me convocado para gravar o programa de tevê “Pampa Boa Noite”. Por um instante, tomei um susto, pois me dei conta da roupa que vestia por debaixo do casaco comprido preto de capuz, ou seja, estava de tênis, polaina e malha de ginástica. Claro que ninguém sabia, porque o casaco acolchoado cobr ia até os joelhos. Logo, conclui que para fazer a gravação teria que tirá-lo, se não, ia mais parecer uma esquimó, em vez de uma jornalista que deveria analisar e comentar o loteamento de cargos nos governos estadual e do federal. Minha nossa, logo eu, que para trabalhar só vestia terninhos com calças ou saias, sempre discretos, que cuidava até mesmo de colocar br incos pequenos para não chamar mais atenção para mim quando nos eventos e compromissos. Estava numa situação de aperto! Ao mesmo tempo, nem cogitei da possibilidade de não atender o pedido do Paulo Sérgio, grande incentivador da minha entrada como jornalista na Rede Pampa de Comunicação. Então, imediatamente confirmei minha presença, ao mesmo tempo em que fiz uma prece silenciosa para a Nossa Senhora das Graças me apontar uma solução. Fui até o meu carro e abr i o porta malas. Foi a glória, por que ali tinha tudo o que eu precisava. Passei a mão no que achei mais adequado e fui para o banheiro da sede da Pampa. Em minutos, sai vestida completamente diferente daquela que chegou no estúdio às 5h e 30 da manhã e iria depois direto para a academia de ginástica.
Fui salva pelo meu carro armário ambulante! Quase um closet, eu diria! Lá tinha uma calça de montaria preta, botas pretas, blusão de gola alta preto e uma túnica de tricô mesclada cinza e preto, com cinto igual, mais uma necessaire completa de maquiagem. Ninguém notou essa minha movimentação para mudar o visual, porque foi feita de maneira muito discreta. Cheguei no estúdio onde já estava o Paulo Sérgio com os convidados, o Procurador de Justiça, Dr. Armando Lotti, o empresário Aldo Giulian, o Deputado Federal, Vieira da Cunha (PDT) e o Vereador Adeli Sell (PT), e encarei as câmeras.
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