Parecia uma manhã normal. Acordei de madrugada, como tenho feito há quase dois meses, quando comecei a participar do Programa “Pampa Bom Dia”, que vai ao ar todos os dias de 6h às 8h. Acordar cedo para mim não é problema, pois sou uma pessoa realmente diurna e nada noturna.Sempre deixo tudo organizado de véspera. A roupa que vou vestir já fica separada no closet e até mesmo a bolsa com a chave do carro, casaco, celular, óculos ou guarda-chuva, ficam no móvel de oratória que tem na entrada da casa. Assim, utilizo o tempo, que é cronometrado, para tomar um banho e um café, lendo os jornais. Na noite anterior, eu coloco na mesa as louças, talheres, pães, chimia e o mel que nunca pode faltar, só o leite e o café é que faço na hora. Ah, tem também um radinho sempre a postos na mesa, que é para eu já me atualizar com as noticias. Antes de chegar na cozinha, vou até o jardim da frente, recolho os jornais e apago as luzes. Este é o meu ritual de todas as manhãs antes de sair de casa, às 5h e 30 minutos.
Nessa sexta-feira, porém, eu não li jornais e nem escutei rádio. Fiz a minha primeira refeição do dia no mais absoluto silêncio. Não foi nada premeditado, apenas senti vontade de ficar com os meus pensamentos. Era como se aquele momento de paz fosse a vitamina que eu precisava, que me daria energia para buscar uma bela manhã. E não é que deu certo? A manhã chegou trazendo um novo horizonte e logo contaminou de alegria o resto do dia. Depois, passei a tarde em casa, em plena paz e por que não dizer, em plena felicidade, uma simples felicidade, descansando da semana, que foi puxada.
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