Sinto-me especialmente honrada em ser filha de militar.
Meu pai, o Cel. Pedro Américo Leal, que, por ser órfão de pai, fez do Exército Brasileiro a sua família, sua escola de vida e , por conseqüência natural, o seu horizonte.
Minha percepção do Exército vem de tempos já distantes, de uma vila de casas comuns, iguais, pintadas de br anco, com janelas verdes e quintal de chão batido.
Ficava em Rezende, Rio de Janeiro, Estado da Guanabara.
Hoje falamos muito em condomínios horizontais.Pois aquele era um condomínio simples, sem luxos, mas, para mim, o melhor do mundo: era a Vila Militar onde passei boa parte da minha infância.
Ali, enquanto crescia, obtive ensinamentos que não se aprendem na escola.
Aprendi que uma nação vive de glórias do passado, das realizações do presente e dos projetos para o futuro.
Aprendi a admirar o soldado como verdadeiro defensor da Pátria, cidadão da honra, empunhando a bandeira dos seus ideais em todas as suas atitudes.
Conheci a estrutura alicerçada na solidez de uma sociedade que vive e se emociona em torno de seus símbolos, heróis, feitos e vitórias, na guerra e na paz.
Toda a Nação cultiva esses símbolos que marcam profundamente a formação de seus filhos, despertam sentimentos que permanecem para sempre.
Comigo foi assim e reconheço isso com clareza.
Pensava que ser filha de um militar era o suficiente para esses valores se instalarem no meu coração.
Contudo, prestigiando os eventos do Dia do Soldado, percebi o quanto aquele convívio foi fundamental para minha formação pessoal e profissional.
Crescer dentro dessa família que é o Exército é fazer parte de um mundo privilegiado.
Tive, sem dúvida, a melhor escola!
Nesse dia 25 de agosto, faço pública a minha gratidão e presto homenagem sincera ao Exército Brasileiro, ao soldado brasileiro, por tudo o que realizaram e vão realizar pela grandeza do nosso Brasil.
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