“Estávamos melhores quando estávamos piores! “ Foi a frase lapidar desferida por uma senhora na Grécia , numa reportagem que escutei, há um tempo atrás, a respeito da situação econômica vivida pelos gregos.
Poderíamos aplicá-la, com toda certeza, para nós, brasileiros.
O Brasil atravessa um momento difícil, á medida em que as empresas estão sufocadas pelas altas taxas de juros, pela excessiva carga tributária, bem como pelos assustadores encargos trabalhistas.
Em contrapartida os ganhos dos bancos são estratosféricos!
Ser empresário hoje no Brasil é ser antes de mais nada, um corajoso.
E permanecer empresário é ser um herói.
Até nos tempos de inflação galopante os negócios andavam, as pessoas compravam, enfim, a economia fervilhava.
Hoje, fala-se que não há inflação, porém os preços continuam subindo, o endividamento da população é enorme, as pessoas trabalham só para manter suas necessidades básicas.
Como o pagamento de água, luz, telefone, gás, transporte e uma escassa alimentação, lá se vai o minguado salário do trabalhador brasileiro!
Não é preciso ser economista para entender que os negócios não são estimulados, que o comércio está fechando suas portas, numa clara demonstração de que o povo não está podendo consumir.
A economia experimenta uma crise por conta do enxugamento da moeda circulante, que é capaz de tornar inerte as atividades mercantis.
Não existe dinheiro!
Com a economia estagnada, temos como efeito o desemprego e, como conseqüência, o crescimento da criminalidade.
Nas décadas de 70 e 80, não vivíamos nem de perto a crise econômica que hoje temos no Brasil.
Havia muitos problemas, mesmo assim, “estávamos melhores, quando estávamos piores”!
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