sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Poucas e boas


Festa e manifesto na Praça da Alfândega

A 57ª Feira do Livro de Porto Alegre foi aberta oficialmente, no fim da tarde desta sexta-feira, no Teatro Sancho Pança, no Cais do Porto. O evento contou com a presença da Ministra da Cultura, Ana de Hollanda, em substituição à presidente Dilma Rousseff, que cancelou a vinda por conta de uma forte gripe. Muitos políticos presentes na solenidade que aconteceu em meio a protestos de um grupo de cerca de 60 estudantes  contra a suposta desorganização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), depois que 14 questões da prova deste ano vazaram, no Ceará. Com frases de efeito e cartazes, os manifestantes cercaram a comitiva das autoridades e seguiram o cortejo, puxado pela tradicional sineta do xerife Julio Laporta.

Aeroporto fantasma

O fim dos contratos com estabelecimentos comerciais está transformando o Aeroporto Internacional Tom Jobim numa cidade fantasma. Das 111 lojas, 37 fecharam as portas e outros dez contratos estão previstos para vencer até o fim do ano.Na próxima segunda-feira, podem fechar as sete lojas de livros, jornais e revistas.
 

Mais faxina

A presidente Dilma Rousseff escolheu o deputado Aldo Rebelo do PC do B de São Paulo para assumir a Ministério do Esporte no lugar de Orlando Silva. Ela pediu ao novo ministro que fizesse uma “faxina" na pasta e lhe deu a missão de encerrar os convênios firmados com ONGs - centro da crise que derrubou Orlando. Único nome levado à presidente pelo PC do B para substituir Orlando, Aldo já teve desavenças com Dilma na votação do novo Código Florestal, do qual foi relator. A primeira missão de Aldo Rebelo no cargo é apaziguar as relações do governo com a FIFA em relação à Lei Geral da Copa.


Fiasco do Enem fragiliza o Ministro da Educação

Pré- candidato à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, enfrenta um teste de fogo. Ele passou os últimos dois dias dando embaraçosas explicações sobre o novo vazamento no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), um vexame que se repete pelo terceiro ano consecutivo. Enquanto estudantes organizam manifestações pelo país, o Ministério Público Federal no Ceará entrou na Justiça: quer anular a prova para todos os 5,3 milhões de inscritos. Hoje, a Defensoria Pública da União deve fazer a mesma recomendação ao instituto responsável pelo exame. No Palácio do Planalto, comenta-se que o agravamento do caso - com a possível anulação do Enem, que custou RS 238,5 milhões - pode complicar o futuro político do ministro.


Reforma no exame da OAB

Decisão do Supremo que considerou prova constitucional não acabou com polêmica. Magistrados defendem a participação de juízes e do Ministério Público na elaboração do exame.

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