Mais uma vez, estou escrevendo sobre o Rio de Janeiro. É que ontem eu passei o dia lá por conta de um compromisso. Eu, que tenho familiares que adoro nesta cidade maravilhosa, sempre que viajo, aproveito para matar a saudade das minhas primas, mas desta vez, não consegui nem ver a cor do calçadão dos meus bairros preferidos, Leblon e Ipanema.
Foi tudo muito corrido, pois fiquei apenas 10 horas na cidade.
A viagem de ida em avião foi super rápida: levei uma hora e trinta minutos, quando o normal é uma hora e quarenta e cinco minutos.
Minha curiosidade de jornalista me fez perguntar para o comandante, que estava postado na porta da cabine, o motivo dessa rapidez e ele, muito simpático, disse que era o vento de proa que proporcionava um ganho de 15 minutos.
As 9h e 30 eu já estava no centro do Rio, onde passei minha terça-feira.
Terminado meu compromisso, por volta das 17h, com a intenção de não me afastar do aeroporto Santos Dumont, local do meu embarque de volta, pois o trânsito neste horário é sempre intenso, fui para a Confeitaria Colombo fazer um lanche. Logo na entrada, enquanto aguardava uma mesa, eu me deparei com a ex-governadora Yeda Crusius e uma amiga gaúcha.
Minha nossa! Fiquei muito bem impressionada com o visual da Yeda, que está magra, bronzeada, cabelos claros de corte moderno e super faceira da vida. Falamos de tudo um pouco e rimos bastante sobre a casualidade daquele encontro, já que moramos na mesma cidade e isso aqui ainda não tinha nos acontecido. Ela, que alugou um apartamento por três meses no Rio de Janeiro, aproveitou a magia do clima e do cenário para restaurar a alma e o corpo. Sim, isso mesmo,pois, independente das pessoas aprovarem ou não a Yeda como governante, penso que o ataque foi desproporcional. Por mais razão que uma pessoa possa ter, para mim é inadmissível ter atitudes raivosas.
Tenho horror ao desrespeito. Isso me faz lembrar dos ataques baixos que a Neusa Canabarro sofreu quando foi primeira dama do Rio Grande do Sul. Que baixaria foi aquilo!
Será que as pessoas não se dão conta de que gente decente abomina essas atitudes?
Olha, eu penso que ninguém pode ser dois, ou seja, ter um trato no meio profissional e outro na vida pessoal. Então, logo me vem à cabeça de que aqueles de atitudes destemperadas e raivosas devem fazer o mesmo com seus familiares, funcionários e amigos. Acertei em escolher a Colombo como meu ancoradouro.
O local tem a memória viva da "belle époque" e do Rio antigo. Foi fundada em 1894 pelos portugueses Joaquim Borges de Meirelles e Manoel José Lebrão, este último criador da célebre frase “O cliente tem sempre razão”. Tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Rio de Janeiro, a casa ultrapassou a barreira do centenário, continuando sua trajetória de tradição, boa comida e bons serviços, funcionando como um dos pontos culturais e turisticos mais famosos da Cidade Maravilhosa. A decoração art nouveau de 1913, seus amplos salões com espelhos belgas, molduras e vitrines em jacarandá, bancadas de mármores italiano e belíssimo mobiliário, compõem um ambiente de sofisticada beleza.
Foi tudo muito corrido, pois fiquei apenas 10 horas na cidade.
A viagem de ida em avião foi super rápida: levei uma hora e trinta minutos, quando o normal é uma hora e quarenta e cinco minutos.
Minha curiosidade de jornalista me fez perguntar para o comandante, que estava postado na porta da cabine, o motivo dessa rapidez e ele, muito simpático, disse que era o vento de proa que proporcionava um ganho de 15 minutos.
As 9h e 30 eu já estava no centro do Rio, onde passei minha terça-feira.
Terminado meu compromisso, por volta das 17h, com a intenção de não me afastar do aeroporto Santos Dumont, local do meu embarque de volta, pois o trânsito neste horário é sempre intenso, fui para a Confeitaria Colombo fazer um lanche. Logo na entrada, enquanto aguardava uma mesa, eu me deparei com a ex-governadora Yeda Crusius e uma amiga gaúcha.
Minha nossa! Fiquei muito bem impressionada com o visual da Yeda, que está magra, bronzeada, cabelos claros de corte moderno e super faceira da vida. Falamos de tudo um pouco e rimos bastante sobre a casualidade daquele encontro, já que moramos na mesma cidade e isso aqui ainda não tinha nos acontecido. Ela, que alugou um apartamento por três meses no Rio de Janeiro, aproveitou a magia do clima e do cenário para restaurar a alma e o corpo. Sim, isso mesmo,pois, independente das pessoas aprovarem ou não a Yeda como governante, penso que o ataque foi desproporcional. Por mais razão que uma pessoa possa ter, para mim é inadmissível ter atitudes raivosas.
Tenho horror ao desrespeito. Isso me faz lembrar dos ataques baixos que a Neusa Canabarro sofreu quando foi primeira dama do Rio Grande do Sul. Que baixaria foi aquilo!
Será que as pessoas não se dão conta de que gente decente abomina essas atitudes?
Olha, eu penso que ninguém pode ser dois, ou seja, ter um trato no meio profissional e outro na vida pessoal. Então, logo me vem à cabeça de que aqueles de atitudes destemperadas e raivosas devem fazer o mesmo com seus familiares, funcionários e amigos. Acertei em escolher a Colombo como meu ancoradouro.
O local tem a memória viva da "belle époque" e do Rio antigo. Foi fundada em 1894 pelos portugueses Joaquim Borges de Meirelles e Manoel José Lebrão, este último criador da célebre frase “O cliente tem sempre razão”. Tombada pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Rio de Janeiro, a casa ultrapassou a barreira do centenário, continuando sua trajetória de tradição, boa comida e bons serviços, funcionando como um dos pontos culturais e turisticos mais famosos da Cidade Maravilhosa. A decoração art nouveau de 1913, seus amplos salões com espelhos belgas, molduras e vitrines em jacarandá, bancadas de mármores italiano e belíssimo mobiliário, compõem um ambiente de sofisticada beleza.
Depois dali, segui caminhando pelas ruas em busca de um táxi livre, diga-se de passagem um artigo raro em final do dia no centro da cidade.
Gosto de andar, observar, escutar, enfim, eu diria que é um sintoma de jornalista essa minha necessidade de sentir o cheiro das ruas do lugar onde estou. E olha que sempre descubro coisas muito curiosas, como por exemplo: na banca de revistas, perto de uma avenida, estavam expostos os livros de literatura infantil da escritora gaúcha de Santa Cruz, Moina Farion. Ah! Claro que eu senti um imenso orgulho e fui lá falar com o dono da banca. Contei que eu a conhecia e que além de ser uma escritora famosa na minha terra, era uma pessoa maravilhosa. Ele ficou contente e respondeu:”Gosto de conhecer a vida dos autores dos livros que vendo”. Tirei uma foto do livro “Tato”.
Finalmente encontrei um táxi e, para miha alegria, o motorista era um senhor educadíssimo. Eu, de pronto, quis saber dos efeitos da retomada da Rocinha pelas forças de segurança. Ele, satisfeito, disse que agora pode fazer corridas até lá, o que antes era impossível. Elogiou o Secretário Beltrame e eu, bem bairrista, fiz questão de registrar que ele era gaúcho. Aí ele fez uma pergunta que me derrubou, mas confesso que por vezes já havia me feito:”Ah, dona, e por que ele não é Secretário de Segurança do Rio Grande do Sul?” Eu, que não sei mentir e nem tampouco omitir, respondi que autoridades políticas e empresariais gaúchas tinham esse grave defeito de só valorizar a nossa gente, quando estes se dão bem fora da sua terra e que um bom exemplo disso era a jornalista Patrícia Poeta - eu sei, porque ela é minha amiga - que está na Globo, mas, antes, procurou espaço na nossa mídia, inclusive fez testes para isso.
Chegando no aeroporto Santos Dumont encontrei duas ex-colegas de colégio; conversamos um pouco e logo fui chamada para o embarque.
Estava exausta e fiz planos de tirar um cochilo no avião, afinal, uma hora e meia é um bom tempo para descansar, mas, ledo engano, pois a algumas cadeiras atrás de mim havia uma adolescente, ou melhor, "aborrecente", que dava altas gargalhadas e falava alto com sua companhia de viagem.
Que horror isso!
Acho que as pessoas perderam a noção dos princípios básicos de uma convivência civilizada.
Cheguei em casa bastante tarde, louca por um banho e ter uma noite bem dormida, como dizia a minha avó Alice.
Pela manhã, meu celular tocou sem parar. Pessoas amigas manifestando satisfação pela noticia de hoje, na página 10 do jornal Zero Hora, da colunista política Rosane de Oliveira.
Que bom isso! Fico contente que uma simples estada de 10 horas no Rio de Janeiro a trabalho, tenha rendido tanto. É o faro jornalístico que está sempre a postos.
Gosto de andar, observar, escutar, enfim, eu diria que é um sintoma de jornalista essa minha necessidade de sentir o cheiro das ruas do lugar onde estou. E olha que sempre descubro coisas muito curiosas, como por exemplo: na banca de revistas, perto de uma avenida, estavam expostos os livros de literatura infantil da escritora gaúcha de Santa Cruz, Moina Farion. Ah! Claro que eu senti um imenso orgulho e fui lá falar com o dono da banca. Contei que eu a conhecia e que além de ser uma escritora famosa na minha terra, era uma pessoa maravilhosa. Ele ficou contente e respondeu:”Gosto de conhecer a vida dos autores dos livros que vendo”. Tirei uma foto do livro “Tato”.
Finalmente encontrei um táxi e, para miha alegria, o motorista era um senhor educadíssimo. Eu, de pronto, quis saber dos efeitos da retomada da Rocinha pelas forças de segurança. Ele, satisfeito, disse que agora pode fazer corridas até lá, o que antes era impossível. Elogiou o Secretário Beltrame e eu, bem bairrista, fiz questão de registrar que ele era gaúcho. Aí ele fez uma pergunta que me derrubou, mas confesso que por vezes já havia me feito:”Ah, dona, e por que ele não é Secretário de Segurança do Rio Grande do Sul?” Eu, que não sei mentir e nem tampouco omitir, respondi que autoridades políticas e empresariais gaúchas tinham esse grave defeito de só valorizar a nossa gente, quando estes se dão bem fora da sua terra e que um bom exemplo disso era a jornalista Patrícia Poeta - eu sei, porque ela é minha amiga - que está na Globo, mas, antes, procurou espaço na nossa mídia, inclusive fez testes para isso.
Chegando no aeroporto Santos Dumont encontrei duas ex-colegas de colégio; conversamos um pouco e logo fui chamada para o embarque.
Estava exausta e fiz planos de tirar um cochilo no avião, afinal, uma hora e meia é um bom tempo para descansar, mas, ledo engano, pois a algumas cadeiras atrás de mim havia uma adolescente, ou melhor, "aborrecente", que dava altas gargalhadas e falava alto com sua companhia de viagem.
Que horror isso!
Acho que as pessoas perderam a noção dos princípios básicos de uma convivência civilizada.
Cheguei em casa bastante tarde, louca por um banho e ter uma noite bem dormida, como dizia a minha avó Alice.
Pela manhã, meu celular tocou sem parar. Pessoas amigas manifestando satisfação pela noticia de hoje, na página 10 do jornal Zero Hora, da colunista política Rosane de Oliveira.
Que bom isso! Fico contente que uma simples estada de 10 horas no Rio de Janeiro a trabalho, tenha rendido tanto. É o faro jornalístico que está sempre a postos.
Quando entrei no avião o dia estava amanhecendo |
Confeitaria Colombo |
Eu no salão principal da confeitaria Colombo |
A ex-governadora Yeda Crusius com uma amiga na Confeitaria Colombo |
O livro da escritora Moina Farion na banca de revistas no centro do Rio de Janeiro |
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