Já teve vezes que, após uma semana muito corrida, o cansaço bateu forte, me fazendo acordar tarde e demorar a sair de casa para fazer a minha caminhada matinal. Só em casos muito extremos isso é capaz de acontecer comigo, porque sou adepta aos exercícios aeróbicos, faça sol ou faça chuva, esteja em Porto Alegre, na praia, ou em viagem. Sempre reservo uma hora do dia para caminhar na rua ou na esteira e se tiver tempo livre, ainda faço 30 minutos de transport.
Quem me conhece, sabe que a caminhada faz parte da minha rotina desde menina e aí tem uma história curiosa e até engraçada. É que meu pai, que é formado em educação física, foi o primeiro professor de ginástica dos sete filhos. Ele nos fazia caminhar da Praia Grande de Torres até o Rio Mampituba. O fato é curioso porque ele, naquela época, já defendia os benefícios da caminhada para o corpo e para a mente. E, engraçado, porque ele dividia os filhos em dois grupos: feminino e masculino. As mulheres tinham que caminhar na ponta dos pés para terem pernas torneadas. Os homens tinham que correr e fazer carrinho de mão para terem ombros fortes.
Eu, quando adolescente, achava que aquilo era uma boa maneira de cansar a gurizada, imagina, sete filhos com diferença de dois anos os cinco primeiros e depois as duas últimas de quatro anos, era uma verdadeira tropa.
Então, foi assim que os exercícios entraram na minha vida.
Eu, quando adolescente, achava que aquilo era uma boa maneira de cansar a gurizada, imagina, sete filhos com diferença de dois anos os cinco primeiros e depois as duas últimas de quatro anos, era uma verdadeira tropa.
Então, foi assim que os exercícios entraram na minha vida.
Esses dias me caiu nas mãos uma pesquisa com o titulo “Andar para Lembrar”. Um estudo realizado pela Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, concluiu que a caminhada traz, além de benefícios físicos, vantagens extras para a terceira idade: a prática regular do exercício ajuda a manter a memória.
Como foi feito o estudo: 120 homens e mulheres sedentários, entre 50 e 80 anos, foram divididos em dois grupos. Um dos grupos fez caminhadas de quarenta minutos, três vezes por semana, enquanto o outro participou de atividades menos aeróbicas, como ioga e alongamento. Depois de um ano, os participantes foram submetidos a exames de imagem do cérebro e testes de memória.
O resultado: no grupo das caminhadas, o hipocampo, estrutura do cérebro envolvida na formação de lembranças de longo prazo, teve um aumento de volume de 2%. Na outra turma, essa região do cérebro sofreu uma redução de 1,4/%, a média esperada.Os testes de memória revelaram melhora nos dois grupos, mas o dos exercícios aeróbicos foi ainda mais beneficiado.
A conclusão é de que, diante da tendência natural do cérebro de sofrer uma redução de tamanho nos idosos, um aumento de 2% é considerado excelente.
De minha parte estou comemorando essa pesquisa já que, desde os meus cinco anos, caminho muito.
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