Olá, pessoal querido que me acompanha pelo blog!
Cheguei ontem à noite em Porto Alegre. Demorei, eu sei, foi um recesso e tanto, mas completamente necessário para descansar a cabeça e o corpo.
Valeu a viagem! Obr igada por vocês terem me esperado, confesso que estava louca de saudade, aliás, foi ela que me fez voltar. Depois eu conto das minhas férias.
Agora eu quero falar do ano que se inicia. Hora de agradecer a Deus por tudo de bom que me oportunizou viver, de pedir perdão pelos meus erros e que ele me conceda sabedoria para compreender o que me é difícil, por conta dos meus valores pessoais.
Fazendo uma br eve retrospectiva, o meu ano de 2011 foi de muitas conquistas. Atuei na comunicação e posso me orgulhar de ter levado informações e análises sobr e acontecimentos importantes da nossa cidade, do nosso estado e do nosso país para milhares de gaúchos no rádio e na tevê. Ao longo desse período, enfrentei duras batalhas, a começar pela familiar: marido, filhos e pais achavam arriscado e cansativo demais eu participar do programa Pampa Bom Dia, que iniciava as 6h da manhã, ou seja, eu tinha que sair de casa às 5h e 20min e acordar muito antes disso. Por eles, eu teria aproveitado para curtir a vida e não me comprometido. O incrível é que mesmo eles sendo contra, aceitaram a minha escolha e tiveram uma paciência danada com as minhas ausências nos feriados em que foram para a praia e para a serra. Acho que esse tipo de atitude cuidadosa e respeitosa tem muito a ver com o conhecimento que as pessoas tem umas das outras. Sim, eu penso que o interesse pelo outro gera esse conhecimento, essa percepção. Então, sabendo o que é importante para ti, eu vou apoiar.
Sempre relutei diante da idéia de ser vista como filha do fulano ou a mulher do sicrano. Não que isso não seja motivo de orgulho; pelo contrário, mas, sinceramente, não seria o suficiente para mim. Sentia-me desconfortável ocupando somente esse posto e, à medida que o tempo foi passando, tive a certeza de que precisava ter um espaço próprio, só meu e feito por mim. Desde muito guria trabalhei para ser eu mesma e conquistar a minha liberdade profissional e, depois, quando casei - aos 17 anos - deixei pré-estabelecida a necessidade de mantê-la, para a minha felicidade, e porque não dizer, para a felicidade de todos.
Por mais que marido, filhos, casamento e família fossem muito importantes na minha vida, sabia que seria impossível ser uma coadjuvante em tempo integral, ter apenas uma posição representativa e ações derivadas e dependentes do marido.
A rotina de uma mulher é feita de pequenos e grandes momentos, de coisas boas e ruins, de encontros e desencontros, de crises, dúvidas, traições, desenganos, ilusões, frustrações e alegrias... Precisava viver tudo isso de uma forma direta e intensa.
Amigos, colegas, funcionários, vizinhos, conhecidos fazem parte da minha existência e da forma como eu me relaciono com o mundo. Essa troca de experiências, esse compartilhar de emoções, só se consegue andando na rua, pegando condução, esperando em filas, pagando contas, indo no supermercado depois de um longo e exaustivo dia de trabalho.
Falar com as pessoas, sorrir para elas, dividir um problema, ouvir a sua dor é o que faz de mim uma pessoa por completo. Na verdade, essas são pequenas coisas do cotidiano que me trazem a felicidade.
Nesse meu caminho pessoal e profissional feito com devoção e na busca de fazer mais e melhor, eu conheci e convivi com muitas pessoas e todas me acrescentaram algo, algumas me ensinaram muito e ficarão guardadas de maneira especial para sempre no meu coração.
É nesse clima de agradecimento que inicio meu ano e desejo aos meus amigos e leitores um 2012 com saúde e toda a felicidade do mundo!
Um beijo
Mônica
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