Aconteceu com a gente

Este fim-de-semana foi de  muita união em torno da família. Conversamos e refletimos muito e, pela benção de Deus, nos sentimos ainda mais unidos. Motivo para isso temos todos os dias - comemorar a vida e a família, mas no meu caso, um fato gerou um foco especial de atenção. 

Na sexta-feira à noitinha eu vivi o pior momento da minha vida. A Juliana, Martina e eu fomos assaltadas. Foi quando minha filha estacionou o carro para eu descer com a Martina, e logo um homem de capuz se aproximou e colocou a arma na sua cabeça. Eu fiquei de mãos dadas com a pequena, assistindo aquilo tudo sem poder fazer nada. Foi horrível. Rapidamente, o homem levou o carro, com tudo dentro.

Passado o susto e a certeza de que a Juliana, que está grávida, passava bem, ficou uma sensação de completa impotência diante da violência que somos obrigados a enfrentar. 

E o que vem em nossa mente é que existe uma guerra civil no Rio Grande do Sul. Segurança pública nunca foi prioridade de nenhum governo, aliás, foi sim, somente nos discursos de campanha.Tanto é verdade que jamais um governador foi reeleito.  

Registro que fomos muito bem atendidos pela Policia Civil, para a qual quero fazer um agradecimento público aqui no meu blog e dizer que, mais uma vez, reforcei minha certeza de que se há algo que faz a nossa segurança pública se destacar perante os outros estados, são os seus agentes, que fazem além da sua conta. Eu tenho um orgulho danado da Polícia Civil gaúcha, mas eu queria me orgulhar também de morar numa cidade segura sem medo de violência nas ruas.