Tirando de letra e colhendo frutos

Sabe aqueles dias na vida da gente em que tudo dá certo e que vai além das nossas expectativas?

Pois a minha quinta-feira foi exatamente assim.

Recebi uma proposta de trabalho que me encantou, para não dizer que me deixou muito orgulhosa e completamente tentada a aceitar.

É um projeto fantástico, que tem autoria de uma pessoa que admiro demais pela seriedade e garra, além da sua causa, com a qual me identifico completamente. Por enquanto é só o que posso falar, pois ainda estamos nas tratativas do assunto, mas garanto que é um mega projeto de âmbito nacional e estou feliz da vida por  ter sido convidada a comandá-lo na área da comunicação.

O mais incrível de tudo isso é que as portas vão se abrindo na minha vida de jornalista, exigindo uma profunda reflexão quanto ao futuro.

Quando relembro a dura caminhada que fiz como jornalista nos últimos dois anos, acordando todos os dias, inclusive nos feriados, às 4h da manhã, para participar do programa Pampa Bom Dia, dividindo informações, análises e comentários com o radialista Nilton Fernando de 6h às 8h, e, depois, com minha entrada na tevê, no programa Pampa News, me juntando ao time que vinha há muito tempo com o querido Clóvis Duarte, ou seja, em total sintonia, eu fico rindo sozinha e chego a conclusão que fui corajosa!
Na esteira desse tempo, não faltou quem da familia levantasse a bandeira contra eu estar exercendo, de fato,  meu ofício, que por consequência natural me exigia abrir mão de compromissos, comemorações e viagens familiares, dos veraneios tranquilos com as pessoas importantes que fazem parte da minha vida. Como sou mestre em administrar situações complicadas, tirei de letra e segui em frente, movida pelo entusiasmo que só as nossas convicções tem o poder de nos conferir.
Olha, estou escrevendo esse texto tarde da noite por um único motivo - compartilhar algo que aprendi com meu pai: "chegar lá"  significa jamais se deixar acomodar e vale tanto para a vida profissional quanto para vida pessoal.