Nos momentos de reflexão, análise e balanço que constantemente faço ou quando me pego relembrando as passagens importantes da minha vida pessoal e profissional, sempre me vem a trajetória percorrida na secretaria de Estado da Cultura do RS, de 2007 a 2010.
Em quatro anos de gestão clara e transparente - eu apenas me ausentei no último ano, no dia 31 de março, devido às eleições estaduais - muitas mudanças ocorreram, muitas conquistas positivas e, claro, algumas frustrações também, principalmente porque constatei que o tempo da máquina pública e executivo, não anda junto com as nossas ideias, com a nossa vontade de realizar. Isso me marcou, pois sou uma pessoa pró-ativa e gosto de cumprir bem as tarefas e compromissos que me são confiados, sem ter que passar por muitas instâncias.
E relembro com orgulho uma das tônicas da minha gestão, que foi o compromisso com o social, com a responsabilidade social de levar ações da Cultura a quem não tinha acesso.
Tivemos inúmeras propostas que promoveram de forma inteligente o fomento a essa área tão importante para o desenvolvimento dos cidadãos e das comunidades, que é a cultura, juntamente com a promoção da inclusão social.
Na área de projetos culturais, após o saneamento e regularização do Sistema da Lei de Incentivo à Cultura, a LIC, com o zeramento do passivo encontrado em 2007, no valor de 14 milhões excedentes ao valor anual permitido, de 28 milhões, introduzimos a contrapartida social para todo projeto aprovado, que deveria estender suas ações práticas bem como doar o produto cultural resultante ao público carente. Em mais de 40 seminários de capacitação para o bom uso da LIC, feitos nos municípios do interior, estabelecemos na inscrição a doação de livros infantis que posteriormente foram repassados a bibliotecas de centros comunitários.
Durante a exposição do Ano da França no Brasil, no Margs, fizemos a sugestão do ingresso solidário e arrecadamos 70 toneladas de alimentos e peças de roupas para a campanha do agasalho de 2009. Somente nos projetos Estruturantes do Governo Yeda Crusius, em mais de 100 municípios gaúchos e suas comunidades mais carentes, 25 mil pessoas tiveram contato com peças teatrais, cinema ao ar livre, oficinas, acesso a livros e atividades voltadas para o público idoso, sempre oferecidos com gratuidade. E isso é apenas uma pincelada sobre uma gestão pública bem intencionada e preocupada com os benefícios à população, como foi a minha. Indo um pouco mais para trás no tempo, constato que sempre participei e contribuí com causas sociais e beneficentes, bem antes da minha vida política. Isso vem de família, com a minha mãe, que sempre assistiu a Vila Cady, ali ao lado do Country Club de Porto Alegre, e com o meu pai, que promovia muitas ações nos seus mandatos de vereador, emprestando seu nome à boas inciativas, onde eu sempre estive junto, aprendendo com os dois.
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