Num passado não tão distante assim, eu coordenei várias campanhas políticas. Ao todo foram cinco: quatro do meu pai, Pedro Américo Leal, e uma minha, para vereadora. Então, se tem uma coisa que eu entendo nessa vida é desse trabalho, que vai desde o planejamento até a execução das tarefas.
Algumas ações são até compartilhadas com outros candidatos, como é o caso da colocação dos cavaletes em rótulas e canteiros da cidade, pois todos se utilizam desses espaços permitidos pela lei eleitoral como forma de vitrine política. Nesse caso, deve se respeitar a ordem de chegada, jamais mexer ou mudar de lugar os cavaletes que ali já estão, mas nem sempre isso acontece. Já fui surpreendida com meu material, que foi um dos primeiros a ser colocado, às 6h da manhã, escondido atrás de um que chegou depois. Creio que está faltando aos comandos de campanha orientar melhor seus apoiadores. Colocamos tudo pela manhã, num trabalho paciencioso, mas não sabemos o que vamos encontrar ao final do dia.
Quarta-feira quando recolhi meus cavaletes, encontrei dois deles no mesmo lugar, em pé, mas completamente cortados em tiras. Pelo tipo de corte, deu para ver que foi feito com um estilete, ou seja, tem gente preparada para este tipo de vandalismo andando por aí. Confesso que tenho muita dificuldade para entender toda e qualquer atitude desrespeitosa. Lamento bastante essa falta de respeito dentro de uma situação que é coletiva e onde há espaço para todos. Vejam a foto:
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