Cheguei de viagem e quero fazer alguns registros sobre os dias que fiquei em Maceió.
Primeiro, dizer que a viagem de volta foi perfeita. Tudo transcorreu dentro do programado, ou seja, voos sem nenhum atraso. Eu confesso a vocês que por conta do feriadão, achava isso impossível de acontecer e cheguei a apostar como o Alexandre que tomaríamos um chá de banco nos aeroportos. Eu não me lembro de já ter ficado tão contente por perder uma aposta!
Agora peguem essa daqui: na capital alagoana existe segurança pública! Não, não é sonho não. Por onde eu andei, avistei policiais militares fazendo a guarda. Homens fortemente armados controlando tudo, com viaturas estacionados na orla e outros circulando pelas ruas, pode isso? A gente até estranha.
E tem mais, no meio da avenida à beira-mar, há um posto policial com o seguinte dizer: “Segurança Nacional”. Não me contive e fui lá falar com os agentes da segurança. Fiquei sabendo que, além do policiamento normal que consiste em policiais militares e civis, Alagoas conta também com agentes de outros estados. Fiquei completamente extasiada com aquela informação e quando me dei conta estava entrevistando o soldado. Ele contou que devido aos altos níveis de violência do estado, o governador de Alagoas havia solicitado ao Governo Federal um reforço, assim, através de um programa, que forneceu verbas e equipamentos, policiais do Brasil inteiro, inclusive gaúchos, estavam ali guardando Maceió.
Eu, que já defendia a tese de que segurança pública se faz com policiamento ostensivo, fiquei ainda mais convicta disso. O que vemos na zona turística da orla é tranqüilidade, civilidade e redução da criminalidade.
Eu, que já defendia a tese de que segurança pública se faz com policiamento ostensivo, fiquei ainda mais convicta disso. O que vemos na zona turística da orla é tranqüilidade, civilidade e redução da criminalidade.
O ponto alto do comércio de Maceió são as coisas típicas da região como as rendas e o artesanato. Na Feira de Pajuçara comprei uma bela rede para o jardim aqui de casa. A Martina e a Marcela vão adorar!
Encontrei três gaúchos em Maceió e o mais incrível é que todos de Santa Cruz do Sul. Foi a oportunidade de falar daquela terra onde tenho amigos queridos.
Maceió não tem horário de verão.
Lá amanhece muito cedo e às 9h o calor já é fortíssimo, por isso, eu saia para caminhar às 7h. Assim, eu via toda a movimentação dos trabalhadores da praia, desde os pescadores empurrando as jangadas para o mar atrás do sustendo, os garis da prefeitura limpando a areia, retirando o lixo, outros recolhendo os cocos para evitar que caiam na cabeça das pessoas, até os autônomos que gerenciam os quiosques e os que alugam cadeiras, guarda-sóis e piscininhas infantis, todos arrumando da melhor maneira possível o seu “estabelecimento”.
Lá amanhece muito cedo e às 9h o calor já é fortíssimo, por isso, eu saia para caminhar às 7h. Assim, eu via toda a movimentação dos trabalhadores da praia, desde os pescadores empurrando as jangadas para o mar atrás do sustendo, os garis da prefeitura limpando a areia, retirando o lixo, outros recolhendo os cocos para evitar que caiam na cabeça das pessoas, até os autônomos que gerenciam os quiosques e os que alugam cadeiras, guarda-sóis e piscininhas infantis, todos arrumando da melhor maneira possível o seu “estabelecimento”.
Digo a vocês que nunca vi nada tão organizado. Começando que cada um deles tem uma cor diferente de guarda-sol, o que facilita a vida do cliente e do trabalhador, além de deixar a praia com um visual lindo. A disposição dos guarda-sóis ocupa a área destinada a cada um deles na areia, que fica determinada pela cor.
Outra coisa interessante é a criatividade dos “empresários” da orla, pois o administrador dos guarda-sóis amarelos, que era onde ficávamos, de quando em quando aprecia com um regador para molhar os pés dos clientes que estavam tomando banho de sol. Ele chamava esse mimo de “mordomia do amarelo”. Sim, a competição é acirrada entre eles, que buscam fazer o melhor para fidelizar os turistas e frequentadores.
Penso que a praia é o único lugar completamente democrático, onde todos compartilham do mesmo espaço.
Jogos de futebol, vôlei e frescobol tomam conta das areias e a torcida aplaude animada. Crianças sob a vigilância dos pais, soltam pipas e pulam ondas, mulheres desfilam sua boa forma física e jovens fazem uma rodinha com as cadeiras e falam da balada do final de semana. Famílias fazem da praia o seu programa de lazer.
Agora um detalhe do mundo das celebridades: no nosso hotel estava hospedada uma banda de rock da Suécia, a Crucified Barbara. O Alexandre, que teve conjunto quando estudante de Direito da UNISINOS e toca guitarra e violão, fez amizade com eles e foi convidado para assistir o show. A banda é de rock pesado e formada só por mulheres!
A gastronomia em Maceió atende todos os gostos e tudo é delicioso. Eu, que adoro comida italiana e bom vinho, mesmo aqui no Nordeste, escolhi o restaurante Maria Antonieta como o meu preferido.
Penso que muito ainda vou voltar a Maceió, pois meu marido já elegeu esse paraíso como seu lugar no mundo!
O posto da Segurança Nacional na beira da praia |
Com as irmãs Neiva e Neila Azambuja de Santa Cruz do Sul/RS na feira de Artesanato. Elas me reconheceram da TV e da política e vieram falar comigo |
Também de Santa Cruz, o Guilherme Vieira que trabalha na SNC Beach Company |
Os jangadeiros saindo para o mar |
A "mordomia do amarelo" |
O esporte praticado nas areias |
Alexandre e a vocalista da banda sueca Crucified Barbara |
O meu restaurante favorito |
Lá anoitecia às 18h! |
Alexandre curtindo e brindando Maceió, que ele adora! |
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