Uma noite dessas aqui em Torres, a minha filha me convidou para dar uma caminhada, já que era possível, coisa que em Porto Alegre não podemos fazer.
Ela comentou que se sentia tranquila para fazer isso porque via os brigadianos nas ruas. Isso graças à Operação Golfinho, tradicional iniciativa da Brigada Militar, que realiza suas ações de patrulhamento, salvamentos, fiscalizações do trânsito e ambientais com o acréscimo de cerca de 80 policiais militares vindos das diversas regiões do estado.
Aí eu pergunto: E em Porto Alegre?
Nos meios de comunicação acompanhamos todos os dias os novos casos de violência na capital, que estão se dividindo entre homicídios, roubo de carros, assaltos a joalherias e postos de gasolina.
É alarmante. Parece que piora a cada dia.
E os casos de explosão de bancos no interior, que continuam?
Esta semana, o tema dominou o enfoque de vários colunistas de diferentes jornais como Rosane Oliveira, Wanderley Soares e Rogério Mendelski, além do editorial de Zero Hora do dia 24, com o título Insegurança Pública. O texto contabilizou os números da violência nos primeiros vinte e dois dias do ano, a vulnerabilidade da população, a ausência da polícia, de campanhas de prevenção e repressão eficientes e de respostas do poder público.
Contabiliza-se junto o isso, revolta, indignação, injustiça, prejuízos, mortos, feridos, famílias dilaceradas e muita dor.
A sensação de insegurança é generalizada.
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