terça-feira, 7 de maio de 2013

Dois pesos, duas medidas



A tarde desta segunda-feira  no plenário da Câmara de Vereadores de Porto Alegre foi dinâmica, agitada, com muitos debates e embates, com votação de projeto e uso intenso da tribuna.
Fiquei muito surpresa quando ouvi o vereador Alberto Kopittke (PT) manifestar indignação com o fato de um incêndio ter acometido uma casa noturna de Porto Alegre que tinha falhas nas condições de segurança,mas que estava em funcionamento regular com a Prefeitura, criticando a fala do secretário Humberto Goulart, que chamou o estabelecimento de pocilga e questionando, assim, a fiscalização municipal
Subi na tribuna justamente para lembrar o vereador que um órgão estadual agoniza, abandonado pela atual gestão estadual do seu partido.
O Departamento de Criminalística do Instituto Geral de Perícias, da Secretaria da Segurança, sequer tinha plano de prevenção contra incêndio, sofria com goteiras, umidade, fiação elétrica comprometida e mínimas condições de trabalho, colocando em risco a vida de 260 funcionários em um prédio sem saída de emergência. E estou falando dos técnicos, médicos legistas e peritos que elucidam os crimes no Rio Grande do Sul.
O que posso dizer do interesse do governo Tarso pelo problema do IGP?
Eu, vereadora de Porto Alegre que, como integrante da comissão que vistoriou e entregou um completo dossiê sobre aquela grave situação, solicitei cinco vezes reunião com o chefe da Casa Civil e não fui atendida?
Procurei o governo estadual para fazer um alerta, para participar que, através de uma comissão representativa da Câmara Municipal da capital dos gaúchos, estávamos procurando a melhoria do espaço físico de uma instituição fundamental da segurança pública e que este sim, está virado numa pocilga.










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