quarta-feira, 8 de maio de 2013

Segurança sempre em debate


Sempre que vou ao programa Band Repórter, da rádio bandeirantes, convidada pelo Milton Cardoso, volto totalmente dentro do debate, querendo compartilhar com quem não ouviu o que foi falado, passar minhas impressões, dividir as opiniões dos ouvintes, as conclusões, as indagações que permanecem frente a temas sempre importantes e urgentes da nossa sociedade brasileira.
E ontem, com dois convidados da área de segurança, me senti muito confortável para debater os temas políticos e da segurança pública e os desdobramentos que surgiram.
Participaram comigo o delegado Dr. Nício Lacorte; policial federal, presidente da Cruz Vermelha Brasileira, e o advogado e professor da PUCRS, jurista Marcelo Guazzelli Peruchin, profissionais de muita experiência e com muita contribuição a dar.
Foi muito bom ter escutado e conhecido as ideias do delegado Nício Lacorte, que mudou a segurança pública do violento estado do Espírito Santo, quando foi secretário de segurança, bem como as análises do professor Marcelo.
Não podíamos não tocar na polêmica da redução da maioridade penal. A cada dia notícias de crimes bárbaros cometidos por menores chegam na mídia.
Estamos sendo arrasados vendo a perda dessa juventude que, sem educação, sem moradia, sem acompanhamento ostensivo de programas que os amparem e garantam o mínino de civilidade e qualidade de vida, se aproximam cada vez mais cedo do mundo da criminalidade.
Esse foi um dos temas. Falamos nos julgamentos do Supremo, processos penais, sistema prisional, foros privilegiados, a PEC 37, que quer tirar o poder de investigação dos Ministérios Públicos Estaduais e Federal,os movimentos sociais que pregam o vandalismo, recentemente vistos em Porto Alegre, o descaso com instituições da segurança  – como o Departamento de Criminalística do RS e tantas  delegacias que estão caindo aos pedaços, equipamentos defasados que não permitem o bom trabalho policial, os atuais quadros das polícias que tem que ser revistos e o aumento da violência em Porto Alegre.  
Também dividimos o debate com o apresentador do Brasil Urgente RS, Paulo Bogado, que sempre participa por telefone.
O programa foi tão rico que não cabe colocá-lo num texto, pois daria quase uma tese.
A conclusão a que chego é só uma: a segurança é viva, orgânica, entranhada na sociedade, início, meio e ponta de tudo; é prevenção, é urgência, garantia de vida, que tem que ser vista como base, como guia para o cidadão de bem, e por isso deve ser debatida, administrada, analisada, adaptada, reforçada e aplicada diuturnamente.
E se depender de mim, será, pois já foram ultrapassados todos os limites.
A certeza unânime expressada ontem – pelos debatedores, comunicadores e ouvintes é que estamos mesmo numa guerra civil declarada pela ausência do estado.









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