domingo, 16 de junho de 2013

Aprendizado


Sou a quarta filha de uma família de sete filhos, ou seja, praticamente a do meio. 
Na minha adolescência, isso era um problema para mim, porque eu queria muito fazer parte da turma dos mais velhos, mas eles me achavam uma pirralha. Mas, por conta das ordens do meu pai, que dizia numa só voz: "Se quiserem ir em tal festa têm que levar e cuidar da irmã de vocês", lá ia eu, feliz da vida, com meus dois irmãos guarda-costas. 
A Maria Inês, que é a primogênita, na época em que eu comecei a ir à reuniões dançantes e bailes de debutantes, já namorava firme. Posso dizer que ela foi um modelo em quem eu me espelhava no exercício de crescer. 
Depois de mim, mais três meninas vieram e, para elas, eu era também uma irmã mais velha. 
Ter tantos irmãos, naturalmente já é um grande aprendizado para saber dividir, cooperar, esperar a vez, tolerar, dividir mais um pouquinho...
E entre a mais velha e a mais nova, esse posto de filha do meio despertou em mim características fundamentais para administrar os tempos, os ritmos, as personalidades de cada um e as surpresas da vida, quando essas aparecem.  
Nessa primeira foto abaixo, estou com meus pais, Carmem e Pedro Américo Leal, e minhas quatro irmãs. 
Na outra, sendo escoltada pelos meus dois irmãos, num baile da Leopoldina Juvenil, nos anos 70.


Em pé, eu e a Martha. Sentadas: Maria Inês, Ângela e Cristina

Entre meus irmãos, João Pedro e João Paulo








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