Como muitos porto-alegrenses, fui testemunha ocular do caos que se transformou a cidade antes do início da manifestação.
Pelo fato da maioria dos estabelecimentos e instituições públicas terem encerrado o expediente por volta das 16h, devido à manifestação programada, houve um acúmulo ainda maior de gente, automóveis e ônibus nas ruas de Porto Alegre.
E a chuva forte veio para piorar esta situação que saiu da rotina da cidade.
Saindo da Câmara, passei pela Av.Loureiro da Silva totalmente trancada, vi as ruas do Centro Histórico bloqueadas por carros da EPTC, o Mercado Público fechado e muitas pessoas já chegando em frente ao Paço Municipal para iniciar o protesto.
Na Av.Independência, encontrei muitos jovens caminhando em direção ao Centro, gritando e empunhando bandeiras com dizeres de luta.
Mais tarde já sabemos, a caminhada se transformou em caos, na Ipiranga e na João Pessoa.
Como jornalista que sou e cidadã brasileira, sobretudo, estou neste momento totalmente ligada nos meios de comunicação vendo as cenas de violência e vandalismo.
As manifestações são legítimas da democracia, mas, agressão e violência e depredação, mancham qualquer tentativa destinada à busca de melhorias para o bem-comum.
As manifestações são legítimas da democracia, mas, agressão e violência e depredação, mancham qualquer tentativa destinada à busca de melhorias para o bem-comum.
É uma lástima que esse vandalismo esteja acontecendo. Estamos num momento extremamente importante e delicado para o nosso país.
Com calma, vou refletir sobre essa verdeira guerra civil que estamos assistindo e dividir com o meu leitor.
Registros do caminho que percorri |
À noite, cordão de isolamento feito pela polícia militar para proteger a Prefeitura de Porto Alegre |
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