Meu domingo, assim como o de outros vereadores de Porto Alegre, foi focado na busca de soluções viáveis para a desocupação dos manifestantes que no último dia 10 de julho ocuparam as galerias e depois tomaram o plenário da Câmara de Porto Alegre, acampando em torno da reivindicação principal da conquista de transporte público gratuito para estudantes e desempregados na cidade.
Tivemos dois encontros para debatermos a problemática que se instalou na casa do nosso legislativo.
Esse assunto está gerando tensão, é exaustivo e cansativo para todos nós que estamos diretamente envolvidos com esse fato inusitado que assolou a Câmara.
Na ausência do vereador líder do meu partido, João Carlos Nedel, por motivo de viagem, estou a frente dos posicionamentos, participando de tudo.
Nesta segunda-feira, parte do grupo de vereadores que não compactuam com a forma com que os manifestantes estão agindo, reuniram-se com o presidente da Assembleia Legislativa, Pedro Westphalen, para pedir o apoio da casa para a desocupação do prédio da Câmara pelo Bloco de Lutas pelo Transporte Público.
Esses manifestantes interromperam a rotina do legislativo municipal impedindo a realização do trabalho dos vereadores e de seus servidores.
Em função da completa ausência da Brigada Militar na proteção da Câmara, junto ao presidente, vereador Dr. Thiago Duarte, pedimos o apoio da Assembleia.
Instalamos um Gabinete de Emergência da Câmara na Assembleia Legislativa do Estado e à tarde fizemos uma coletiva à imprensa reforçando a posição de que a ocupação chegou ao seu limite.
E o dia segue longo, porque a causa se torna a cada hora mais complexa.
Para finalizar, fui convidada a participar, com meus colegas vereadores Valter Nagelstein (PMDB), Fernanda Melchionna (PSOL) e Carlos Comassetto (PT), do programa Conversas Cruzadas para debater o tema.
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