Hoje, aqui no blog, resgato uma postagem de março de 2010, quando na minha gestão na Secretaria de Estado da Cultura estava sendo realizada a recuperação da fachada em arenito da casa onde viveu Julio de Castilhos e que compõe a sede do museu que leva seu nome em Porto Alegre.
O Museu Julio de Castilhos volta a contar com esta casa que não estava sendo utilizado como deveria, pois necessitava de restauro total. Por isso a maior parte de seu acervo e as exposições eram localizadas na casa anexa.
Na postagem que falo, eu noticio a restauração da importante fachada do prédio, o que foi um primeiro passo para começar a resgatar o aspecto original da casa tombada e de tão grande valor histórico.
Desde a época da secretaria, eu guardo muito carinho por esta instituição e orgulho por ter contribuído para sua manutenção.
Desde a época da secretaria, eu guardo muito carinho por esta instituição e orgulho por ter contribuído para sua manutenção.
30/03/2010
Enfim, obras no Museu Julio de Castilhos
Aqueles que me conhecem sabem que eu não sou uma Secretária de gabinete. Se tem coisa que eu aprecio é o contato direto com os projetos. Gosto de acompanhar de perto todas as ações da pasta da cultura. Estive no Museu Julio de Castilhos para verificar o andamento das obras de restauração da fachada, que está prestes a ser concluída. O prédio da instituição tem um dos poucos exemplares históricos de fachada em arenito do Estado. A previsão é que até o final do mês de maio de 2010 o trabalho esteja finalizado. Por se tratar de uma referência histórico-cultural, o imóvel precisa ser preservado para abrigar adequadamente seu acervo e para que as novas gerações também possam conhecer a casa onde morou o homem que introduziu o positivismo no Rio Grande do Sul. Os prédios foram tombados pelo Patrimônio Estadual em 1982. A primeira reforma aconteceu em 1981, no telhado e no forro, e a última foi em 1996. A ação do tempo e das intempéries climáticas levaram ao surgimento de rachaduras no reboco e problemas na sacada principal. As portas e janelas também precisaram ser restauradas. Estamos tendo todo o cuidado nesse trabalho. Sei que os tapumes em frente ao Museu são inconvinientes e peço desculpas à comunidade por isso, mas eles são necessários para que o trabalho ocorra com segurança e para muito em breve os gaúchos receberem de volta uma fachada em completa harmonia com a importância do prédio e da instituição que abriga. Importante registrar que a obra só está acontecendo porque conta com o apoio da CEEE, que está investindo R$ 255 mil nessa restauração.
Com a Diretora do IPHAE, Maria Beatriz Kother e o Diretor do Museu, Luiz Armando Capra observando as pichações que seriam removidas |
Em frente a obra protegida por tapumes e redes |
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