sábado, 3 de agosto de 2013

Museu Julio de Castilhos

Hoje, aqui no blog, resgato uma postagem de março de 2010, quando na minha gestão na Secretaria de Estado da Cultura estava sendo realizada a recuperação da fachada em arenito da casa onde viveu Julio de Castilhos e que compõe a sede do museu que leva seu nome em Porto Alegre.
O Museu Julio de Castilhos volta a contar com esta casa que não estava sendo utilizado como deveria, pois necessitava de restauro total. Por isso a maior parte de seu acervo e as exposições eram localizadas na casa anexa.
Na postagem que falo, eu noticio a restauração da importante fachada do prédio, o que foi um primeiro passo para começar a resgatar o aspecto original da casa tombada e de tão grande valor histórico.
Desde a época da secretaria, eu guardo muito carinho por esta instituição e orgulho por ter contribuído para sua manutenção. 

30/03/2010

Enfim, obras no Museu Julio de Castilhos


Aqueles que me conhecem sabem que eu não sou uma Secretária de gabinete. Se tem coisa que eu aprecio é o contato direto com os projetos. Gosto de acompanhar de perto todas as ações da pasta da cultura. Estive no Museu Julio de Castilhos para verificar o andamento das obras de restauração da fachada, que está prestes a ser concluída. O prédio da instituição tem um dos poucos exemplares históricos de fachada em arenito do Estado. A previsão é que até o final do mês de maio de 2010 o trabalho esteja finalizado. Por se tratar de uma referência histórico-cultural, o imóvel precisa ser preservado para abrigar adequadamente seu acervo e para que as novas gerações também possam conhecer a casa onde morou o homem que introduziu o positivismo no Rio Grande do Sul. Os prédios foram tombados pelo Patrimônio Estadual em 1982. A primeira reforma aconteceu em 1981, no telhado e no forro, e a última foi em 1996. A ação do tempo e das intempéries climáticas levaram ao surgimento de rachaduras no reboco e problemas na sacada principal. As portas e janelas também precisaram ser restauradas. Estamos tendo todo o cuidado nesse trabalho. Sei que os tapumes em frente ao Museu são inconvinientes e peço desculpas à comunidade por isso, mas eles são necessários para que o trabalho ocorra com segurança e para muito em breve os gaúchos receberem de volta uma fachada em completa harmonia com a importância do prédio e da instituição que abriga. Importante registrar que a obra só está acontecendo porque conta com o apoio da CEEE, que está investindo R$ 255 mil nessa restauração.

Com a Diretora do IPHAE, Maria Beatriz Kother e o Diretor do Museu, Luiz Armando
Capra observando as pichações que seriam removidas 
Em frente a obra protegida por tapumes e redes







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