Olha pessoal, a minha vida política é extremamente intensa porque não sei fazer nada pela metade. Eu me atiro de cabeça, alma e coração em tudo que faço e isso também vale para a área pessoal. Essa é a minha natureza, em que pese que por vezes me machuque pela dedicação às pessoas e causas que abraço. Mas sou feliz assim.
Atendo demandas solicitadas pelos porto-alegrenses no meu gabinete de vereadora, cumpro os compromissos no plenário, na minha Comissão de Segurança e Direitos Humanos, com o governo e com o partido, mais os muitos eventos em que compareço e os programas de rádio e televisão que participo com muita honra. Vou a tudo, sempre que possível.
Digo sempre que possível, porque às vezes por mais que eu queira e me esforce para estar presente, pois gosto de prestigiar aqueles que me procuram e exteriorizam a importância da minha presença para eles, ocorrem imprevistos.
Ontem, vivenciei uma dessas situações que falo.
Eu tinha meu dia todo organizado e diga-se de passagem, minha agenda é planejada todas as sextas-feiras para a semana seguinte, com a minha supervisora de gabinete, Daniela, então, sabia que a terça-feira ia ser cheia de compromissos desde às 9h da manhã na Câmara Municipal e ao longo do dia, finalizando com um jantar às 20h, para o qual eu tinha me programado chegar no máximo às 20h30min. Era a comemoração dos cinco anos de trabalho e luta do Instituto Igor Carneiro, FICAR, do qual sou apoiadora. Mas, não consegui ir e isso me chateou demais.
Eu tinha meu dia todo organizado e diga-se de passagem, minha agenda é planejada todas as sextas-feiras para a semana seguinte, com a minha supervisora de gabinete, Daniela, então, sabia que a terça-feira ia ser cheia de compromissos desde às 9h da manhã na Câmara Municipal e ao longo do dia, finalizando com um jantar às 20h, para o qual eu tinha me programado chegar no máximo às 20h30min. Era a comemoração dos cinco anos de trabalho e luta do Instituto Igor Carneiro, FICAR, do qual sou apoiadora. Mas, não consegui ir e isso me chateou demais.
Saí da Câmara às 17h30min para uma reunião com o vice-prefeito, que duraria no máximo uma hora e foi o que aconteceu, ainda bem, porque o compromisso seguinte era ir ao médico às 19h30, onde também a previsão era de uma consulta rápida, visto que era só entregar um exame. Explico: na semana passada eu tive um torcicolo muito forte que me deixou três dias de molho em casa, inclusive sem viajar no feriado.
O tempo passava na sala de espera e eu, dividida, preocupada com o jantar, querendo sair, mas também aguardar para saber do meu diagnóstico e isso sem deixar de questionar com os meus botões, como os atrasos das outras pessoas tem o poder de atrapalhar o cumprimento dos nossos compromissos.
Acabou que saí do consultório às nove e meia da noite, exausta, mas, claro que contente em saber que não era nada grave, apenas uma contratura muscular no pescoço, que vou tratar com fisioterapia.
Acho que o quê me deixou mais pensativa com esse malabarismo de horários que vivi ontem, foi pensar como os serviços do mundo moderno tiveram que mudar para tentar atender a demanda daqueles precisam que o dia tenha mais de 24 horas.
Fiz um bom exercício para compreender e concluí que políticos e médicos compartilham de um mesmo cronômetro, sempre ligado, elástico, tentando e conseguindo atender a tudo e a todos.
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