Subir na tribuna mascarada na sessão ordinária desta última segunda feira foi a maneira que encontrei de me manifestar perante a tanto descaso que venho acompanhando no nosso País.
Em 13 de setembro de 2013, protocolei na Câmara Municipal de Vereadores, o Projeto de Lei de minha autoria que "proíbe o uso de máscaras ou qualquer meio capaz de ocultar o rosto com o propósito de impedir a identificação em manifestações públicas na Capital". O projeto que já tramitou pela Procuradoria e pela Comissão de Constituição e Justiça da casa, e obteve parecer favorável, aguarda para ir a votação.
Da data que entrei com este PL até agora, já se passaram cento e cinquenta e sete dias.
Durante esta semana soube que o governo federal entrou com um projeto de lei similar ao que defendo. O que me permiti concluir que foi necessária uma morte drástica para que a política acordasse perante as manifestações violentas que estão assombrando o Brasil.
Santiago Andrade morreu exercendo o ofício que escolheu.
Morreu devido à violência de baderneiros que com a alcunha de que estão lutando por um país melhor, dispersam rojões no meio da população, além das atitudes de impunidade de determinadas autoridades e de ações inescrupulosas dos delinquentes mascarados.
Dentro da minha convicção acredito ser uma enorme incoerência pedir voto aberto no congresso e ir às ruas mascarado.
O projeto de lei que elaborei visa trabalhar na prevenção, porém, lamento profundamente a demora em agir diante de tamanhos fatos drásticos.
Por conta destes acontecimentos citados, da repercussão que cada um gerou, do apoio que recebi de colegas políticos e da população, penso que fiz a minha parte como legisladora.
Abaixo, compartilho com os leitores do blog as notícias veiculadas na mídia sobre esse assunto.
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