sexta-feira, 20 de junho de 2014

Ingleses, uruguaios, chilenos...


Acompanhei o jogo entre Inglaterra e Uruguai na Copa pela televisão na quinta-feira, e fiquei encantada com o espetáculo de ver duas torcidas comportadas, cantando seus hinos e chorando por seus times.
Sou fã quando a disciplina e o bom comportamento se mostram até em ambientes e situações onde o coletivo se faz presente em massa, e, por isso mesmo poderia estar acompanhado de certa desordem ou até descontrole, como às vezes suscitam os ânimos dentro de um estádio de futebol lotado e cheio de rivalidades.
Ali dentro do "Itaqueirão" em São Paulo, isso não aconteceu e tudo foi movido pelo verdadeiro espírito esportivo, ao contrário do lamentável episódio protagonizado por alguns torcedores chilenos no Maracanã, no Rio, que eram poucos, mas que causaram estragos de ordem material e moral dispensáveis dentro do saldo positivo que a Copa do Mundo está desempenhando até agora. 
O Cônsul do Chile, ao ser entrevistado,  equivocou-se ao dizer que os 87 chilenos não são delinquentes e sim fanáticos por futebol. 
Agiram como delinquentes, na fúria, quebrando o Centro de Mídia da Copa, coisa que torcedor, por mais que fanático, não sai por aí fazendo em lugar nenhum.
Por sorte, lá dentro do campo, o país fez bonito. Com união entre os jogadores, venceu a favorita Espanha, que foi embora mais cedo que o esperado.


Em São Paulo, torcedores ingleses e uruguaios, patriotas, prontos para o jogo
No Rio, enfrentamento de torcedores chilenos já na parte de fora do Maracanã
O estrago no Centro de Mídia invadido foi grande
Os chilenos envolvidos no ocorrido terão que deixar o país em 72 horas após prestar depoimento, 
informou o Ministério da Justiça
Dentro do estádio o banco dos reservas espanhóis sem acreditar no que 
estavam vendo. Chile 2, Espanha 0.













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