Terminaram os jogos da Copa do Mundo sediados em Porto Alegre. Agora, o tempo é de balanço, de fazer as contas, de voltar à rotina. É hora de desmanchar as estruturas temporárias, na volta do estádio, e, também, de ser desfeito o grande diferencial da capital nesse evento mundial, o Caminho do Gol.
Brincando com as palavras, o Caminho do Gol foi o maior golaço da prefeitura. O trajeto que uniu o Centro Histórico ao Estádio Beira-Rio foi um sucesso. Ali, acontecia o encontro de todos os povos e de todas as cores, como dizia a campanha de divulgação e acolhida da Copa na nossa cidade.
Quem acompanhou de perto, quem se concentrou junto com os torcedores estrangeiros desde o Mercado Público, tomando conta dos arcos da Avenida Borges, subindo o Viaduto Açorianos e vislumbrando a magia da Copa até enxergar o Beira Rio, quem só viu da janela, na televisão, no Facebook ou no jornais, sabe do que estou falando.
Pensado junto com o plano de mobilidade para os dias de jogo em Porto Alegre, a proposta teve tamanha aprovação que a Fifa pensa em adotar a ideia em futuras Copas do Mundo.
E o Caminho do Gol deu certo, como a grande maioria da programação, devido a uma soma de muitos ingredientes, que vão do esforço e da organização da nossa prefeitura e de suas secretarias, da participação do governo do Estado, do envolvimento da comunidade, da hospitalidade, da cordialidade, da segurança, da receptividade, do espírito festeiro inerente à Copa, até a criatividade e a paixão que os porto alegrenses já tinham e que deixaram aflorar da forma mais positiva, motivados pelo futebol e pelo amor ao lugar onde vivem.
Ao final do quinto e último jogo realizado na Capital o prefeito José Fortunati recebeu das mãos do presidente da Fifa, Joseph Blatter, uma medalha em reconhecimento pelo sucesso de Porto Alegre na organização desse grande evento esportivo mundial.
O melhor da Copa ocorreu dentro e fora do estádio. Aconteceu na Fan Fest, num Anfiteatro Pôr do Sol muito bem transformado, sempre com alta frequência do mais variado público nos shows e nos jogos transmitidos no telão.
O melhor da Copa foi a atenção às pessoas portadores de necessidades especiais e dificuldades de locomoção, assim como idosos, que tiveram ônibus especiais adaptados saindo de vários pontos da cidade e carrinhos elétricos que percorriam a área restrita chegando aos portões do Beira-Rio.
Foi o Centro de Mídia instalado no Gasômetro.
Foram os 350 mil turistas circulando e movimentando a nossa economia, os 800 voluntários que estavam em todos os pontos importantes, com seus uniformes vistosos e sorriso no rosto, orientando as pessoas e legitimando a tão benéfica cultura do voluntariado; foram as torcidas de todos os sotaques caminhando e torcendo lado a lado no Caminho do Gol, nas arquibancadas do estádio, nas ruas e bares, mostrando suas bandeiras e o povo porto-alegrense interagindo com muitas nacionalidades, num verdadeiro intercâmbio.
Foi o Centro de Mídia instalado no Gasômetro.
Foram os 350 mil turistas circulando e movimentando a nossa economia, os 800 voluntários que estavam em todos os pontos importantes, com seus uniformes vistosos e sorriso no rosto, orientando as pessoas e legitimando a tão benéfica cultura do voluntariado; foram as torcidas de todos os sotaques caminhando e torcendo lado a lado no Caminho do Gol, nas arquibancadas do estádio, nas ruas e bares, mostrando suas bandeiras e o povo porto-alegrense interagindo com muitas nacionalidades, num verdadeiro intercâmbio.
Foi a Copa da Descentralização, levada para a Restinga, para a Lomba do Pinheiro, Rubem Berta, Cruzeiro e Bom Jesus e foi também Viamão hospedando a seleção do Equador.
O melhor da Copa foi a imagem de milhares de torcedores holandeses captada pelo fotógrafo Felix Zucco do alto do alto do Viaduto Otávio Rocha, que correu o mundo no twitter do jogador holandês Van Persie, que escreveu “Amo essa foto”. Foi a invasão argentina que todos recearam e a qual Porto Alegre acolheu sem medo, foi o segundo telão colocado para mais de 10 mil pessoas que não couberam na Fan Fest no dia de Argentina X Nigéria, foi ver colorados e gremistas unidos na casa do Inter, com muita auto-estima, usando as camisetas dos seus times, e os pouquíssimos incidentes e ocorrências policiais, pensando proporcionalmente na quantidade de pessoas que por aqui estiveram.
Equilibrando tudo isso, fica a Copa do Mundo, seus melhores momentos e seus muitos gols, viva no coração e na memória dos porto-alegrenses, orgulhosos do seu município que, sem dúvida nenhuma, superando as expectativas, deu conta do recado com muita qualidade, excelência e competência. Algo para nunca mais se esquecer.
O melhor da Copa em Porto Alegre em imagens:
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