Quero recomendar a quem não assistiu no cinema, o filme “Getúlio”, que passará hoje à noite na Tela Quente da Rede Globo, marcando os 60 anos da morte do presidente Getúlio Vargas.
Assisti ao filme logo que estreou e achei maravilhoso, uma aula de história do Brasil que todo brasileiro deveria ver.
Gostei de ver retratada a participação do General Euclides Zenóbio da Costa, importante cidadão e militar carioca daquela época, que veio a ser uma figura muito influente e decisiva na vida do meu pai.
Pedro Américo Leal nasceu no Rio de Janeiro. Perdeu o seu pai com três anos de idade e a mãe trabalhava o dia todo na Caixa Econômica Federal de Niterói, então, foi criado muito próximo aos primos, cuja tia Ida, era cunhada do general.
Ele e seus primos Paulo e Hermínio, então cadetes, obedeceram as orientações do tio militar, que definiu o destino dos sobrinhos determinando um local para cada um servir ao Exército. Meu pai iria para o Nordeste. No dia de entregar as passagens aéreas, o tio trocou os envelopes e, de repente, numa manhã de inverno do ano de 1944, o jovem do Rio desembarcou em Porto Alegre somente com roupas de verão na mala e foi direto para o centro da capital, mais precisamente para a Rua da Praia, bem em frente a joalheria Ibañez.
Ali parado, ficou apreciando a rua, que na época era o centro comercial mais importante da cidade, com casas de negócios e lojas, muitos fregueses, transeuntes e famílias inteiras que faziam de uma ida a Rua da Praia um programa de lazer. Pois foi nesse cenário que meu pai flagrou, através da vitrine da joalheria, uma linda jovem, Carmen, a filha mais moça do joalheiro João Ibañez.
Seus olhares se encontraram e o registro daquele instante o fez decidir ficar na terra onde não era para estar, traçando assim a história deles e a construção da nossa família.
Ali parado, ficou apreciando a rua, que na época era o centro comercial mais importante da cidade, com casas de negócios e lojas, muitos fregueses, transeuntes e famílias inteiras que faziam de uma ida a Rua da Praia um programa de lazer. Pois foi nesse cenário que meu pai flagrou, através da vitrine da joalheria, uma linda jovem, Carmen, a filha mais moça do joalheiro João Ibañez.
Seus olhares se encontraram e o registro daquele instante o fez decidir ficar na terra onde não era para estar, traçando assim a história deles e a construção da nossa família.
No filme admirei o sentimento de lealdade do general Zenóbio ao país e identifiquei o homem forte que foi para aqueles três jovens, que em seguida o veriam no posto de Ministro da Guerra do Governo Getúlio Vargas, no período de janeiro de 1951 a agosto de 1954, ano do suicídio que marcou o Brasil.
Sem dúvida, assistirei novamente esta bela produção, que tem direção de João Jardim, e os atores Tony Ramos como Getúlio e Adriano Garib como Zenóbio da Costa, entre grande elenco.
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