sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Boas lembranças




A coluna de Eduardo Bins Ely do Jornal do Comércio registrou a minha presença na entrega do Prêmio O Futuro da Terra ao lado do Presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Cézar Miola. É sempre muito bom encontrá-lo.
Miola, como Procurador-Geral do Ministério Público Especial junto ao TCE, teve uma atuação fundamental no início da minha gestão a frente da Secretaria da Cultura do RS, em 2007.
O Tribunal de Contas apontava para o fechamento da Lei de Incentivo à Cultura, a LIC, devido a um passivo de 14 milhões de reais deixado pelas gestões anteriores, e que se não houvesse a apresentação de um plano de ação saneadora e fiscalizadora, deveria ser interrompido o seu funcionamento.  
Sabedora da importância da lei para os municípios gaúchos, que proporcionava a realização de projetos culturais e o acesso à cultura, movimentando a economia, pedi um voto de confiança a Miola de que em doze meses resolveríamos o grave problema e ele confiou na minha palavra dada.
Eu e minha equipe, imediatamente elaboramos um plano de metas emergenciais e eficientes que salvou e reorganizou  todo o sistema LIC.
As medidas implementadas devolveram a agilidade e o pleno funcionamento da Lei e, nunca me esqueço disso, no dia 12 de dezembro daquele ano o passivo estava pago.
Aquilo ficou registrado como um exemplo de rigor com o uso do dinheiro público, que foi uma das marcas da minha gestão na SEDAC, reconhecido e parabenizado pelo procurador.
Sempre que nos encontramos em agendas em comum, rememorarmos aquele momento decisivo em que nosso empenho e compromisso com o Rio Grande contribuíram para o bem da Cultura e das finanças do Estado e ele elogia aquela tomada de atitude que encabecei na Secretaria da Cultura e comenta o quanto é bom ver na política pessoas com condutas como essa minha e que isso o deixa mais esperançoso.







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