Minha semana começou de uma maneira diferente: no Hospital Moinhos de Vento acompanhando meu filho Felipe, numa cirurgia nos dois joelhos. Ele se machucou no futebol, esporte que adora e pratica nas horas de lazer com a turma de amigos de infância.
Tudo correu da melhor forma possível, graças a Deus, mas foram longas horas dentro do hospital onde vi de tudo um pouco, do riso pelo nascimento, ao pranto pela partida de alguém.
Eu me senti pequena diante desse cenário. A presença constante da minha família foi um aconchego e as ligações telefônicas, mais as mensagens queridas dos amigos, foram muito bem vindas e ajudaram a me distrair.
Quanto ao procedimento cirúrgico, eu estava muito segura e tranquila, porque havia escolhido um grande profissional nessa área. O médico Marcos Wainberg Rodrigues, que é Membro Titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho. Foi uma grande escolha!
Mas, igual, nesse tempo, tive momentos em que os pensamentos foram a minha única companhia e por consequência natural, promoveram profundas reflexões. Confesso que fechei o foco no essencial, com total clareza e determinação em relação a refletir sobre o que me faz bem ou mal.
Oportunidades inesperadas, como essa minha de ter que dar essa parada para acompanhar o meu filho, podem servir também para nos fazer enxergar que determinados caminhos que estamos trilhando ou planos que tenhamos feito, não têm futuro, constatando que há uma distância enorme entre o querer e o poder fazer. Ganhamos a chance de reconhecer e respeitar nossas necessidades, assim como entender as nossas possibilidades.
Foi inspirada por esse mergulho comigo mesma, que surgiu, nas esperas dentro do hospital, a pauta que levei para o Jornal da Pampa dessa terça-feira: “Check-up Emocional”.
Incrível como rendeu comentários dos próprios colegas comunicadores. Cada um tinha algo a acrescentar ou a compartilhar, devido à constatação da importância do assunto e do benefício de se fazer uma ação como essa.
Falei para os telespectadores que tão importante quanto fazer uma bateria de exames de saúde é fazer com a gente mesmo uma análise e um diagnóstico dos nossos desejos, nossas alegrias, satisfações, insatisfações, tristezas e frustrações.
Devemos, de quando em quando, abrir um espaço no nosso cotidiano atribulado e lotado de compromissos para selecionar os fatos que nos aconteceram, as atitudes que tivemos e também as que tiveram para conosco. Levantar o máximo de questões para ajudar a iniciar esse processo de reflexão, que ao fim e ao cabo deve funcionar como uma faxina emocional.
Falei para os telespectadores que tão importante quanto fazer uma bateria de exames de saúde é fazer com a gente mesmo uma análise e um diagnóstico dos nossos desejos, nossas alegrias, satisfações, insatisfações, tristezas e frustrações.
Devemos, de quando em quando, abrir um espaço no nosso cotidiano atribulado e lotado de compromissos para selecionar os fatos que nos aconteceram, as atitudes que tivemos e também as que tiveram para conosco. Levantar o máximo de questões para ajudar a iniciar esse processo de reflexão, que ao fim e ao cabo deve funcionar como uma faxina emocional.
O time que estava comigo no Jornal da Pampa de ontem: Karla Krieger, a âncora Magda Beatriz e Farid Germano Filho |
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