O bem vence o mal

Acompanhei com atenção e expectativa o desenrolar da polêmica criada a partir de um comentário do candidato do PMDB, José Ivo Sartori, sobre o piso salarial dos professores gaúchos, que muito repercutiu e que foi utilizado até a exaustão pela oposição.

A coordenação de campanha de Sartori, em seguida ao fato, emitiu um pedido público de desculpas e  um comunicado de que foi utilizado um trecho de 27 segundos de uma entrevista de 54 minutos retirada de um contexto maior. Em seu programa para a TV, citou o caso mais de uma vez e disse que a campanha do PT estava fazendo de tudo para manchar a sua reputação, que sempre respeita os adversários.

Pois, no final da noite desta quarta-feira foi publicada a notícia de que o TRE –Tribunal Regional Eleitoral, proibiu a campanha petista de usar a gravação de Sartori sobre o piso do magistério que cita a loja Tumelero. Foi ganha uma liminar que suspende a reprodução da propaganda no rádio e na TV, sob pena de multa de R$ 2 mil para cada inserção.

Foi aceito o pedido que alegava que a inserção da campanha petista teria utilizado "recursos de computação gráfica, montagem, trucagem, inclusive buscando ridicularizar o candidato Sartori”, ferramentas que são expressamente vedadas pela lei eleitoral.

Segundo a notícia, a equipe de mídia da campanha de Tarso vai cumprir a decisão e já providenciou a substituição da propaganda.

Para mim, isso só vema provar que o bem vence o mal. Por mais que aos fazedores da má política busquem diferentes estratégias e artimanhas para distorcer a imagem do adversário de forma indevida ou manipulada, a questão acaba se esclarecendo quando mentirosa.

Esse exemplo comprova o quanto os petistas são raivosos e trabalham de antemão na linha de denegrir os opositores, custe o que custar.

O candidato a presidente Aécio Neves passa pela mesma situação no confronto com a Dilma Rousseff, tanto que gravou para seu programa que foi ao ar ontem, um depoimento contundente sobre o modelo de atuação do Partido dos Trabalhadores contra sua candidatura, deixando uma mensagem memorável ao povo brasileiro que todos deveriam ouvir com muita atenção.

Fico feliz por esta decisão em favor do Sartori que, tenho certeza,  jamais  trataria a classe dos professores com descaso, sabedor da sua importância para o desenvolvimento do nosso Rio Grande.

Mônica Leal - jornalista, vereadora do PP Porto Alegre, líder da Bancada Progressista

 

Imagem de Sartori durante a referida entrevista ao portal Terra