De uns tempos para cá, venho pensando de forma mais frequente numa certa palavra da língua portuguesa que à primeira vista parece um tanto difícil e complicada. Mas, se olharmos bem, no dia a dia, já escutamos de formas mais acessíveis, que acabam por significar a mesma coisa: desculpa, pretexto, estratégia, artimanha, evasiva, fuga, tramoia, meias-palavras.
A partir deste pensar, resolvi escrever um pouco sobre o hábito que algumas pessoas tem de usar de subterfúgio, que nada mais é do que um meio artificioso ou sutil que se emprega para sair de dificuldades, segundo os dicionários.
Sou uma pessoa de natureza espontânea, respeitosa e cuidadosa, que tenho o costume de defender minhas ideias e lidar com as pessoas de maneira objetiva.
Creio que a franqueza e a verdade são instrumentos que tem o poder de aproximar as pessoas, enquanto que a dissimulação e a mentira, afastam.
Talvez se deva a um certo talho ou faro que fui adquirindo conforme minha experiência de vida, na observância do meio político, quem sabe, o fato de identificar com precisão aqueles que, usando de subterfúgios para se favorecer, enganam os outros, ainda os que dizem uma coisa, mas fazem outra.
Confesso que nada no mundo me faz tão mal quanto me sentir “enrolada”, por isso, que não me venham com subterfúgios.
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