Saúde é dever do Estado. Paga-se uma imensidão de impostos mas o retorno estatal é pífio. Assim, as famílias são obrigadas a contratar planos de saúde privado. Ocorre que os valores mensais dos mesmos estão acima da capacidade financeira dos clientes. Para se ter uma ideia, uma família com dois filhos na década de 90 pagava cerca de 150 dólares mensais pelo plano de saúde privado. Hoje, quase 600 dólares. É um absurdo. Assim, é fácil constatar que existe o consumidor do plano, o que não existe é a capacidade de pagamento. Os planos de saúde pensam que estão na Suécia, mas estão no Brasil, onde a inflação, a recessão e o desemprego é realidade de grande parte da população. Logo, este é o motivo da grande evasão dos planos, premidos pela total incapacidade de pagamento.
Desta forma, urge que os planos percebam que o potencial cliente não possui fôlego para suportar altas mensalidades.
Que modifiquem.
Quem sabe o Estado assuma parte desta conta.
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