Nem em pesadelo eu pensei que me aconteceria um incidente tão bobo, muito menos que me levasse a fazer uma cirurgia. Pois então, algumas semanas atrás, eu saía da sede do PP/RS, onde tive uma reunião com o presidente Celso Bernardi, e seguia em direção ao estacionamento na rua Duque de Caxias, onde sempre deixo o meu carro porque gosto muito do atendimento atencioso e do preço, que é justo. Parei para conversar com um cidadão que me cumprimentou, e, ao mesmo tempo, alguém chamou meu nome do outro lado da rua. Foi quando virei para olhar quem era e pisei mal. Instantaneamente senti um barulho no joelho seguido de uma dor. Na hora não dei muita importância e fui para a Câmara Municipal, onde ia almoçar e à tarde participar da sessão plenária.
Assim que consegui, contatei com o Dr. Marcos Wainberg Rodrigues, ortopedista e traumatologista, especialista em joelho, informando do ocorrido. Iniciei um tratamento clínico e alternava bolsa de água quente e gelo. O certo é que a dor continuava e a dificuldade para caminhar aumentava. De novo contatei com o médico, que solicitou um exame de ressonância e o resultado foi ruptura radical do menisco. A indicação foi de cirurgia.
Bah! Eu atolada de trabalho, com agenda completamente cheia e em pleno período de votações dos projetos do governo, reuniões políticas importantes, não tinha como me afastar. Expliquei para o Dr. Marcos, que prontamente marcou a cirurgia para este sábado, no início do recesso parlamentar de julho.
Assim, cumpri com a minha missão de vereadora e posso me recuperar com calma. A única coisa desagradável é que eu estraguei com uma viagem programada pelo Alexandre para este mês.
O procedimento cirúrgico foi maravilhoso. Cheguei às 9h45 no Hospital Moinhos de Vento e a cirurgia foi às 11h45. Ali, cinco minutos são uma eternidade, por isso que conversar com as pessoas que estão na sala de espera é sempre uma distração e foi o que eu fiz. Falei com uma mãe que acompanhava a filha, que contou de um golpe de sequestro que recebeu dia desses e até gravou a ligação dela falando com o golpista, algo impressionante mesmo; com dois senhores muito simpáticos, sendo que um deles era admirador do meu pai e meu eleitor, e também uma artista plástica queridíssima. Cada um com suas histórias de vida. É interessante como um ambiente de tamanha fragilidade torna as pessoas próximas.
Meu sobrinho Tiago Leal Ghezzi, que é médico cirurgião proctologista, apareceu para buscar um paciente e foi uma festa quanto me encontrou de papo com todos.
O Dr. Marcos, meu médico, também entrou na conversa. A anestesista, uma moça que estampava competência, veio para fazer a entrevista e me perguntou qual tipo de anestesia eu preferia. Achei isso uma novidade, pois nunca havia escolhido. Então, quis saber a diferença entre a raquidiana e a geral e optei pela geral porque não gosto da sensação demorada de não sentir as pernas. Por uma fração de segundos, olhei para aqueles três jovens médicos que iam operar e pensei na responsabilidade que tinham nas suas mãos. Elevei meu pensamento a Deus para que os iluminasse sempre. Acordei na sala de recuperação sendo cuidada por uma técnica de enfermagem chamada Aninha, um ser humano talhado para esse oficio, extremamente delicada e comprometida. À tardinha fui arrumada e conduzida numa cadeira de rodas por uma rica criatura até a saída do hospital, onde o Alexandre me aguardava. Essa moça que me conduziu falou que tinha dois filhos adolescentes e o quanto era difícil quando eles saiam à noite, que não conseguia dormir até chegarem, o que fez eu me lembrar da época dos meus filhos, quando eu passava o tempo espiando na janela, esperando abrirem o portão. Ensinei para ela uma receita que utilizava nesses momentos, que era rezar uma Ave Maria para a Nossa Senhora Das Graças e evocar a imagem dos filhos chegando em casa. Lembrei que tinha na minha bolsa a Novena da Nossa Senhora das Graças e dei para ela, que ficou contente e agradecida.
A verdade é que eu que tenho que agradecer por tudo e todos nesse meu sábado de hospital.
Estou em casa e super bem, porém, com ordens do médico para ficar de molho. Tenho quatro pontos no joelho e um curativo gigante. O mais complicado é andar com as duas muletas, pois demoro um tempão para fazer um pequeno percurso como do meu quarto ao closet. Mas tudo completamente administrável.
Minha filha Juliana ficou impressionada com meu estado de espirito logo após a cirurgia. Ela disse que me achou muito decidida e corajosa e eu respondi que o segredo é ter um grande médico, que, por consequência natural, a gente se sente segura. Foi o que me aconteceu, fui operada pelo melhor médico especialista em joelhos que conheço.
Agora é seguir à risca as orientações e ter paciência em depender dos outros, o que para mim, confesso que é um suplício, pois sou uma mulher ativa e autossuficiente.
Nesses meus dias de descanso vou aproveitar para colocar a leitura em dia e assistir ao seriado da Netflix que estou adorando: Designated Survivor (Sobrevivente Designado).
Assim que consegui, contatei com o Dr. Marcos Wainberg Rodrigues, ortopedista e traumatologista, especialista em joelho, informando do ocorrido. Iniciei um tratamento clínico e alternava bolsa de água quente e gelo. O certo é que a dor continuava e a dificuldade para caminhar aumentava. De novo contatei com o médico, que solicitou um exame de ressonância e o resultado foi ruptura radical do menisco. A indicação foi de cirurgia.
Bah! Eu atolada de trabalho, com agenda completamente cheia e em pleno período de votações dos projetos do governo, reuniões políticas importantes, não tinha como me afastar. Expliquei para o Dr. Marcos, que prontamente marcou a cirurgia para este sábado, no início do recesso parlamentar de julho.
Assim, cumpri com a minha missão de vereadora e posso me recuperar com calma. A única coisa desagradável é que eu estraguei com uma viagem programada pelo Alexandre para este mês.
O procedimento cirúrgico foi maravilhoso. Cheguei às 9h45 no Hospital Moinhos de Vento e a cirurgia foi às 11h45. Ali, cinco minutos são uma eternidade, por isso que conversar com as pessoas que estão na sala de espera é sempre uma distração e foi o que eu fiz. Falei com uma mãe que acompanhava a filha, que contou de um golpe de sequestro que recebeu dia desses e até gravou a ligação dela falando com o golpista, algo impressionante mesmo; com dois senhores muito simpáticos, sendo que um deles era admirador do meu pai e meu eleitor, e também uma artista plástica queridíssima. Cada um com suas histórias de vida. É interessante como um ambiente de tamanha fragilidade torna as pessoas próximas.
Meu sobrinho Tiago Leal Ghezzi, que é médico cirurgião proctologista, apareceu para buscar um paciente e foi uma festa quanto me encontrou de papo com todos.
O Dr. Marcos, meu médico, também entrou na conversa. A anestesista, uma moça que estampava competência, veio para fazer a entrevista e me perguntou qual tipo de anestesia eu preferia. Achei isso uma novidade, pois nunca havia escolhido. Então, quis saber a diferença entre a raquidiana e a geral e optei pela geral porque não gosto da sensação demorada de não sentir as pernas. Por uma fração de segundos, olhei para aqueles três jovens médicos que iam operar e pensei na responsabilidade que tinham nas suas mãos. Elevei meu pensamento a Deus para que os iluminasse sempre. Acordei na sala de recuperação sendo cuidada por uma técnica de enfermagem chamada Aninha, um ser humano talhado para esse oficio, extremamente delicada e comprometida. À tardinha fui arrumada e conduzida numa cadeira de rodas por uma rica criatura até a saída do hospital, onde o Alexandre me aguardava. Essa moça que me conduziu falou que tinha dois filhos adolescentes e o quanto era difícil quando eles saiam à noite, que não conseguia dormir até chegarem, o que fez eu me lembrar da época dos meus filhos, quando eu passava o tempo espiando na janela, esperando abrirem o portão. Ensinei para ela uma receita que utilizava nesses momentos, que era rezar uma Ave Maria para a Nossa Senhora Das Graças e evocar a imagem dos filhos chegando em casa. Lembrei que tinha na minha bolsa a Novena da Nossa Senhora das Graças e dei para ela, que ficou contente e agradecida.
A verdade é que eu que tenho que agradecer por tudo e todos nesse meu sábado de hospital.
Estou em casa e super bem, porém, com ordens do médico para ficar de molho. Tenho quatro pontos no joelho e um curativo gigante. O mais complicado é andar com as duas muletas, pois demoro um tempão para fazer um pequeno percurso como do meu quarto ao closet. Mas tudo completamente administrável.
Minha filha Juliana ficou impressionada com meu estado de espirito logo após a cirurgia. Ela disse que me achou muito decidida e corajosa e eu respondi que o segredo é ter um grande médico, que, por consequência natural, a gente se sente segura. Foi o que me aconteceu, fui operada pelo melhor médico especialista em joelhos que conheço.
Agora é seguir à risca as orientações e ter paciência em depender dos outros, o que para mim, confesso que é um suplício, pois sou uma mulher ativa e autossuficiente.
Nesses meus dias de descanso vou aproveitar para colocar a leitura em dia e assistir ao seriado da Netflix que estou adorando: Designated Survivor (Sobrevivente Designado).
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