Nos últimos dias tenho refletido sobre o efeito de mentir e o
efeito de dizer a verdade dentro das relações interpessoais.
A vida, sendo a caixinha de surpresas que é, nos
faz conviver permanentemente com atitudes e estratégias ligadas a esses dois
aspectos.
Tanto a verdade quanto a mentira desnudam o caráter humano. A primeira rege as situações
promovendo e estabelecendo a clareza, a harmonia e a confiança. Já a segunda, gera conflito, tristeza e decepção.
A verdade tem a magia de aproximar, e a mentira, o
poder de afastar pessoas do nosso convívio. Ah, se conseguíssemos distinguir
uma da outra só adivinhando os pensamentos ...
A mentira produz um grande desserviço. O mentiroso
subestima a inteligência da gente.
Mentir deliberadamente para se beneficiar ou para
prejudicar o outro é um ato desprezível, infelizmente presente na conduta
humana.
Não há como não repensarmos nossos conceitos a
respeito de alguém que nos envolve em falsidades. Sempre é conveniente, depois
de um desencanto, uma reflexão. Saber ou tentar entender o motivo alheio pode
machucar, mas a dor que sentimos vem com a missão de se transformar em
serenidade e consciência tranquila. A verdade tem um valor
incomensurável.
O
velho ditado diz que a mentira tem pernas curtas, mas, do contrário, as consequências
e o sofrimento para quem mente, são longos.
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