Compartilho o artigo do advogado porto-alegrense, Marcelo Aiquel, que, prontamente, após saber do resultado do julgamento no TJ/RS, que determinou a volta da denominação da Avenida Castelo Branco, emitiu e divulgou sua opinião:
A “NOSSA” AVENIDA CASTELO BRANCO
Lá
nos anos 70, eu – assim como muitos moradores de P. Alegre – seguia pela
free-way (a belíssima rodovia expressa construída,
sem a distribuição de propinas, pelo
governo militar que alguns fanáticos e ignorantes ainda insistem em chamar de ditadura)
na direção ao nosso litoral.
Alguns
milhares de carros chegavam ao início da autoestrada através de uma das
melhores obras já erguidas na nossa Capital: A AVENIDA CASTELO BRANCO. Era o
caminho natural de saída da cidade.
Lembro
perfeitamente da construção: como as outras obras daquele governo, foi rápida e
muito bem feita.
Pois
bem, este ritual de verão (sair pela
Av. Castelo Branco, pegar a free-way, e chegar feliz na praia) se
repetiu até um vereador – acostumado a
adotar medidas demagógicas e populistas para angariar votos – “resolveu”
fazer mais uma das suas: propôs, ao
arrepio da Lei Orgânica do município, mudar o nome da citada avenida, passando
de Castelo Branco para Legalidade e Democracia.
O
intuito era, obviamente, agradar aos esquerdistas que o admiram.
Vigilantes
e sempre muito atentos, um grupo de vereadores da Capital, dentre os quais me
honra citar Mônica Leal, Guilherme Socias Villela e Reginaldo Pujol,
contestaram a ilegalidade; foram à justiça; e viram seu recurso sendo provido pela egrégia 3ª Câmara do TJRS
(Tribunal de Justiça do RS) que, reconhecendo a falha legal, determinou
a anulação daquela populista mudança de nome.
Com isto, a despeito da demagogia barata
do tal vereador, poderemos voltar a manter – já nesta temporada de verão – o
tradicional ritual da viagem para o litoral: Sair pela Av. Castelo Branco (uma homenagem ao marechal ex-presidente
que não foi corrupto, nem acobertou falcatruas), pegar a free-way, e aproveitar
o verão no litoral.
Graças
à Justiça que nunca dorme e aos vigilantes políticos que não aceitaram a
demagogia do populista proponente da alteração, que – mais uma vez – quis
“jogar pra torcida”.
E,
“COMME D’HABITUDE”, perdeu!
Marcelo Aiquel – advogado (02/09/2017)
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