Em junho, na tribuna da Câmara Municipal de
Porto Alegre, me manifestei em desagravo quanto a decisão da Justiça que permitiu
que um criminoso com pena de 181 anos de prisão fosse autorizado a cumprir a
pena em regime domiciliar. Tratava-se do ex-médico Roger Abdelmassih, condenado
em 2010 por estupro e atentado violento ao pudor à cerca de cinquenta mulheres que
foram pacientes em sua famosa clínica de fertilização.
Abdelmassih estava
preso na cadeia de Tremembé desde o dia 25 de agosto, quando perdeu o benefício
da prisão domiciliar. Porém, devido a laudos médicos que atestam a saúde
debilitada do criminoso e até por falta de tornozeleira eletrônica, vejam só,
foi decretada novamente a prisão domiciliar.
Não se pode admitir que um criminoso como
esse ex-médico cumpra o resto de sua pena em casa, em prisão domiciliar. O que
todos querem ver, principalmente as vítimas e seus familiares, é a segregação desse monstro da sociedade.
Os
crimes cometidos pelo mesmo mereciam a condenação à pena perpétua. Como não
existe ainda previsão legal para esta pena no Brasil, frente a uma avalanche de
crimes hediondos que assistimos todos os dias, entendo que os legisladores
deveriam colocar este tema em pauta.
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