Hoje, eu quero falar dessa joia preciosa que está
em extinção: o silêncio.
O mundo anda mesmo muito barulhento e isso me
preocupa. Um bom exemplo disso que cito são os motoristas que buzinam por nada.
Ora, a buzina é um recurso do automóvel que só deve ser usado em extrema
necessidade ou numa emergência.
Dia desses, eu caminhava pelo meu bairro para
desfrutar da natureza verde, o que sempre resulta num programa
maravilhoso, mas que durou pouco, por conta da buzina estridente de uma
motorista descompensada, que queria chamar alguém em frente ao prédio da mesma. Reparo
que as pessoas, estando em espaços públicos ou coletivos, gritam em vez de
falar ao telefone celular, o que é por demais desagradável. Música alta demais e em local inapropriado também
é algo que fere os ouvidos.
Outra coisa: claro que rir faz bem e contagia o
ambiente, e gosto disso, mas daí a gargalhar e falar alto numa mesa de
restaurante tem uma grande diferença, porque incomoda os outros em um momento
que deveria não ser estressante, como a hora do almoço.
Creio que devemos estar sempre
atentos para perceber em que tipo de ambiente estamos e que atitudes são ou não
próprias. Eu sei, às vezes é difícil não se empolgar ao receber uma boa notícia
ao telefone, não buzinar, quando, de repente, vemos aquela amiga do outro lado
da rua, mas, na dúvida, ser discreto não é nada mal.
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