quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

No tempo e na medida certa

Hoje, em função de estar em Torres, meu canto preferido no mundo, meu único compromisso foi comigo mesma. Acordei bem cedo e saí de casa para caminhar com o dia amanhecendo. Havia uma brisa fria que me fez buscar aconchego num agasalho. As ruas estavam desertas e num silêncio absoluto que me encantou. Escutei a melodia dos passarinhos e senti o perfume das flores.
Esse cenário me fez pensar em tantas coisas vividas esse ano. Penso na intensidade do que vivi e chego a conclusão de que fiz o que pude, e o melhor que pude, para tudo dar certo.  Mas a vida é uma caixinha de surpresas e na esteira do viver estão as atitudes, o dar e receber, a lei do retorno.
E me detenho nisso, no poder do retorno, que por vezes pode não ser justo ou na proporção que esperávamos. O resultado pode ser destruidor por uma razão muito simples: as atitudes e as trocas entre as pessoas refletem admiração, consideração e cuidado.
O mais extraordinário nessa questão é que todos nós vivenciamos esse caminho natural de tomar atitudes, de decidir a medida e o tempo certo do retorno ao que nos foi apresentado, lembrando assim, o grau da importância do que recebemos e da pessoa de quem recebemos. Sempre acho que, ao considerarmos  isso, estamos nos comprometendo em atingir o melhor resultado que buscamos internamente para a nossa vida e para as nossas relações.






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