A
importante notícia que toma conta do país e da atenção de toda a sociedade é o
decreto de intervenção na segurança pública do Rio de Janeiro determinado pelo
presidente da República, Michel Temer. Caberá ao Exército Brasileiro a
responsabilidade sobre as polícias e da área de inteligência do Estado,
inclusive com poder de prisão.
Diante de tudo que assistimos nos últimos dias, com fatos evidenciados pelo
período sem lei do Carnaval carioca, e pelo
que temos visto incessantemente nos últimos anos naquele estado, como a guerra entre facções,
a violência nas ruas, com tiroteios e avenidas sitiadas, as vidas ceifadas por
balas perdidas e policiais abatidos como gado, não havia outra alternativa do
que essa atitude, infelizmente necessária, do Governo Federal. Digo infelizmente porque esse não é o quadro que
queremos para a Nação. A situação é extremamente grave, chegou ao limite e
precisa ser sanada, no Rio e, se nada for feito, em outros estados brasileiros. Apoio totalmente esta resposta dada, confiante na seriedade, na competência e na credibilidade da instituição maior Exército Brasileiro e de seu efetivo, à frente dessa operação extrema. Nas figuras do Ministro do Gabinete de Segurança Institucional, General Sérgio Etchegoyen, e do General Walter Souza Braga Netto, Comandante Militar do Leste, a contribuição chega para mostrar uma mão realmente firme contra os que tomam o país de assalto e instituem o medo diário através do crime organizado. A população, acuada, em clamor, agradece.
Quando o Estado perde o controle da segurança pública, se faz necessária a intervenção das Forças Armadas para que a ordem se restabeleça. O decreto do presidente Temer chega depois de episódios pontuais de uso das Forças Armadas na segurança de alguns estados, por solicitação dos governadores, que atestaram o despreparo e a omissão dos governos estaduais na administração da segurança pública. Há muito tempo que essa área vital, que é um direito da população e um dever do Estado, só é lembrada nos discursos de campanha, quando deveria ser prioridade nos projetos de todos os governos, nas diferentes esferas. Como vereadora, bato nessa tecla insistentemente em toda oportunidade que tenho de me manifestar.
Também, no entorno do recente anúncio da criação do Ministério da Segurança, que foi uma das minhas propostas quando concorri ao Senado Federal em 2006, penso que de nada vai adiantar termos um ministério específico sem um projeto nacional para a segurança. Dentro disso, cessar a logística poderosa dos bandidos que acessam armas e drogas com facilidade. Isso se chama controle das nossas fronteiras.
Como cidadã brasileira, sigo na expectativa e na
esperança do estabelecimento de um Brasil de paz para a sociedade de bem.
Basta!
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