1. As divergências entre o Progressistas e o Prefeito Marchezan Júnior tiveram início na votação do projeto de aumento do IPTU. O PP/POA escolheu ficar com o povo de Porto Alegre e com o compromisso assumido em campanha, enquanto o Prefeito escolheu o caixa da Prefeitura.
2. O Prefeito Marchezan não aceita o lançamento de pré-candidatos a Prefeito na Convenção Municipal do PP, esquecendo-se que ele assumiu o compromisso de não concorrer à reeleição. O PP esperava reciprocidade de quem ajudou a eleger, mas Marchezan novamente escolheu abandonar o compromisso de campanha. Faltando mais uma vez com a palavra.
3. O PP repudia qualquer alegação de que o pedido de impeachment contra o Prefeito tenha sido elaborado pelo Partido - prova maior disso é que a bancada do PP votou CONTRA a admissibilidade do processo de impedimento de Marchezan.
4. O Progressistas reitera que discorda profundamente da forma como o Prefeito decidiu governar a cidade: sem diálogo, desrespeitando a democracia, ignorando e atacando a Câmara de Vereadores e agindo como se a cidade fosse uma monarquia absolutista, e ele seu Reizinho.
5. A dispensa do gabinete do Vice-Prefeito eleito de Porto Alegre, Gustavo Paim, realizada pelo Prefeito durante as férias do Vice, de maneira abrupta e autoritária, é um desrespeito com o Partido, com o Vice-Prefeito que sempre lhe foi leal, e com a cidade de Porto Alegre que elegeu ambos. É um ato que simboliza perfeitamente a forma de agir do Prefeito Marchezan.
6. Não é verdade que a condução da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça da Câmara de Vereadores) atrase votações para prejudicar o Governo. A Comissão, formada por sete vereadores de diferentes partidos, onde o Governo tem inclusive maioria, está estritamente em dia com seus procedimentos.
7. O constrangimento e a cooptação de servidores para o partido do Prefeito (PSDB), sob ameaça de demissão, representa ato ilegal, imoral, contrário aos princípios da Administração Pública e à tradição democrática de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul. É uma perseguição de servidores por pura vendeta política. É gravíssimo usar cargos da Prefeitura para beneficiar a sua reeleição.
8. Finalmente, o fato da bancada assinar uma CPI não significa acusar o Prefeito de corrupção, apenas significa apurar fatos graves denunciados à Câmara. Aliás, é dever constitucional o parlamento fiscalizar o Executivo. Se não há ilegalidades cometidas pelo Prefeito, ele nada deveria temer.
Comissão Executiva do Progressistas de Porto Alegre
Porto Alegre, 06 de setembro de 2019
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