Incoerência e irresponsabilidade estão pautando o futuro de nossas crianças. Mais de 12 meses de pandemia e elas não podem retornar às aulas presenciais. Por outro lado, o governador, sem alterar a bandeira preta, atestou a abertura de shoppings, bares, academias, cabeleireiros e outros. Considero legítimas as flexibilizações, mesmo porque já estamos vivenciando o encerramento de diversos CNPJs e permanecer com atividades fechadas importará no avanço de uma “pandemia de fome”, pois essencial é todo trabalho que traz comida para as famílias. Todavia, qual pode ser a razão lógica de um governo que aprova a abertura de atividades gastronômicas e comerciais e não permite a volta às aulas? Não há resposta para esta pergunta. Se há decisão judicial que ateste que aulas não devem retornar enquanto vigorar a bandeira preta, o ato do governador é falho. As escolas devem ser abertas, assim como os demais serviços, o que denota necessidade de ser alterada a bandeira.
Escolas são fundamentais e isto não se deve unicamente ao conteúdo, e sim porque nelas as crianças e jovens encontram a segunda célula social mais importante, somente atrás da família. Não se pode deixar de questionar: as escolas são menos seguras que os bares e shoppings? Ora, a sociedade precisa de vacinas, de trabalho e as crianças precisam estar em sala de aulas. Isto é essencial.
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